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Contra o uso extremo de tecnologia pelos mais novos, siga estas dez dicas

Se proibir de todo não é o que mais sentido faça na sua casa, opte por estas regras.

Contra o uso extremo de tecnologia pelos mais novos, siga estas dez dicas
Notícias ao Minuto

07:13 - 15/10/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Educação

O uso exagerado de tecnologia não é aconselhado a ninguém, desde os hábitos de sedentarismo ao mal que a radiação faz, esta é uma prática que deve ser controlada tanto nos adultos como nos mais novos. E se para adultos não dá para fugir aos ecrãs, porque temos de trabalhar ao computador ou responder a emails pelo smartphone, a utilização destes aparelhos por crianças limita-se somente ao lazer.

Porque a proibição torna certas atividades ainda mais apetecíveis para os miúdos (seja um ‘não podes comer batatas fritas’ ou ‘não podes brincar mais com o tablet’), para alguns pais o que melhor funciona é a utilização controlada.

Para tal, a Academia Americana de Pediatria junta algumas dicas que ajudam a orientar as regras lá de casa neste sentido.

Definir os horários e tempo de utilização é essencial, não só pelo uso de tecnologia em si como para ajudar a criança a perceber a importância dos horários. Não ceda aos ‘só mais cinco minutos’. Por vezes agendar um despertador ajuda, pois assim não há volta a dar – quando toca, é hora de arrumar o tablet ou desligar o computador.

Ainda nos horários, o momento antes de se ir dormir sim, deve ser visto como totalmente contra tais aparelhos. É mais que sabido que esta é uma má prática a qualquer idade – não queira abrir um precedente e garanta que o seu filho tem uma boa noite de sono.

Já aos fins de semana, a regra pode ser diferente. Porque não haver um momento, por exemplo, sábado de manhã, em que a criança tem autorização para brincar no tablet ou computador? É claro que se estiver distraído com outra brincadeira, tanto melhor. Uma ideia que leva a outra dica, a de ‘fora da vista, fora da mente’ também pode funcionar. As crianças distraem-se facilmente com novas brincadeiras e por isso se forem incentivadas a brincar no exterior, ou mesmo dentro de casa, mas onde tenham brinquedos e não os aparelhos ali à mão, provavelmente o seu filho nem se vai lembrar daquela atividade.

Mas esta distração não quer necessariamente dizer que o seu filho não goste de tais jogos tecnológicos. Pode por isso usar os aparelho como recompensa por bom comportamento, tal como os doces: não é um hábito, é exceção, mas ‘hoje ele merece’.

A cada aparelho, uma só função, é outra forma de limitar o seu uso. Se se definir que o tablet serve apenas para ver filmes fora de casa e o smartphone para fazer videochamadas com os avós, por exemplo, os miúdos não vão olhar para aqueles aparelho como uma porta para inúmeras atividades e brincadeiras.

Em vez disso, deve lhe ser apresentadas alternativas. O que as crianças querem é brincar e estar distraídas e frequentemente o tablet surge como um método fácil para os distrair, em vez disso, nada como brincar no exterior ou ser estimulado com livros ou outras brincadeiras bem mais didáticas.

E falando no lado mais didático, são vários os programas educativos que pode descarregar numa app store ou mesmo certos vídeos de Youtube. Numa lógica de ‘aprender a brincar’, pode orientar a utilização destes aparelhos a apenas estes casos.

Por fim, tudo se baseia no equilíbrio e flexibilidade. É certo que há muitas outras atividades bem mais interessantes em termos lúdicos e de desenvolvimento do que os aparelhos electrónicos, mas é também possível tirar proveito destas ferramentas, levando facilmente à noção de que a utilização da tecnologia não é ‘o melhor do mundo’ e pode muito bem ser utilizado a par de uma rotina diária bastante saudável.

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