FMI pede ao governo espanhol que seja "cuidadoso" com a subida do salário
Em causa está um acordo que prevê, entre outras coisas, um aumento do salário mínimo para 900 euros e apoios à habitação.
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Economia Espanha
O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu, esta sexta-feira, que o governo espanhol fosse "cuidadoso" em relação aos aumentos do salário mínimo. Este aviso surge depois de na quinta-feira o chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, terem rubricado o compromisso que prevê uma subida do salário mínimo na ordem dos 22,3%.
Poul Thomsen, diretor do departamento europeu do FMI, pediu ao governo que fosse "cuidadoso", segundo o El País, aproveitando a oportunidade para recordar os efeitos negativos sobre o setor do emprego que uma medida como esta poderia ter.
Em causa está um acordo rubricado no Palácio da Moncloa, sede do executivo, e que prevê uma subida do salário mínimo dos atuais 735,9 euros para 900 euros e um aumento do orçamento para o plano nacional de habitação, com uma maior proteção para os inquilinos e a possibilidade de as autarquias regularem o preço dos alugueres.
Madrid vai levar o anteprojeto de contas do Estado a Bruxelas antes de 15 de outubro, segunda-feira, como está previsto nas regras europeias, mas o PSOE (Partido Socialista espanhol) necessita ainda do apoio de outros pequenos partidos, entre eles os nacionalistas bascos e os independentistas catalães, para que o Orçamento para o ano que vem seja aprovado definitivamente.
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