Justiça egípcia condena à morte 17 pessoas por ataques a igrejas
Dezassete pessoas foram hoje condenadas à morte por um tribunal militar por ataques a igrejas, em 2016 e 2017, no Egito, que mataram no total 74 pessoas, segundo fontes judiciais e de segurança.
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Mundo Decisão
Segundo as mesmas fontes, além dos 17 sentenciados, 19 pessoas foram condenadas a prisão perpétua e outras 10 a penas de prisão, de 10 a 15 anos, sobre os ataques no Cairo em dezembro de 2016, e Tanta e Alexandria (norte), em abril de 2017. Estes ataques foram reivindicados pelo grupo extremista do Estado Islâmico.
Os 46 acusados foram condenados por matar 74 pessoas e tentar matar outros 152 que estavam no local no momento dos ataques, referiram as fontes.
O processo foi descartado contra duas pessoas que morreram durante o procedimento.
Em 11 de dezembro de 2016, um ataque suicida contra a Igreja Copta de São Pedro e São Paulo no Cairo matou 29 pessoas.
Durante a comemoração do Domingo de Ramos, em 09 de abril de 2017, bombistas suicidas do Estado Islâmico atacaram duas igrejas no norte do Egito, em Tanta e Alexandria, provocando a morte de 45 pessoas.
O Presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, declarou estado de emergência, que foi prorrogado várias vezes.
Os coptas representam a maior comunidade cristã no Egito, estimada em cerca de 10% da população.
Este grupo religioso que reclama a discriminação é vítima de ataques regulares de extremistas.
Desde o final de 2016, os ataques do Estado Islâmico causaram a morte de mais de 100 cristãos.
Desde a destituição pelo exército do Presidente islamita Mohamed Morsi em 2013, as autoridades têm enfrentado vários grupos extremistas, nomeadamente no norte do Sinai, palco de ataques constantes do Estado Islâmico.
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