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Cinquenta e seis jornalistas mortos em 2018, número supera ano anterior

Cinquenta e seis jornalistas foram mortos devido ao desempenho das suas funções durante os primeiros nove meses do ano, ultrapassando o total de mortes de 2017, segundo a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Cinquenta e seis jornalistas mortos em 2018, número supera ano anterior
Notícias ao Minuto

13:26 - 11/10/18 por Lusa

Mundo ONG

Num comunicado divulgado hoje, a RSF indicou que 2017 foi o ano com menos mortes de jornalistas em 14 anos (55 mortes de jornalistas profissionais), entretanto, em 2018 houve uma inversão na tendência de queda nas mortes dos profissionais do jornalismo.

"Até agora (em 2018), cinquenta e seis jornalistas já foram mortos por causa das suas atividades profissionais. A estes números devem ser adicionados mais de uma dúzia de casos sob investigação pela Repórteres Sem Fronteiras", acrescentou a ONG.

"O alarmante número de mortes lembra-nos a necessidade urgente de proteger mais os jornalistas", disse o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire, citado no documento.

A RSF pediu nomeação de um representante especial da ONU encarregado da proteção dos jornalistas, uma medida apoiada por vários Estados, incluindo a França e "130 médias, organizações e sindicatos pelo mundo".

O Afeganistão é o país mais letal para estes profissionais, já que 13 jornalistas foram mortos desde o início do ano, referiu a RSF, sublinhando que, só a 30 de abril, 10 jornalistas foram mortos.

A 30 de abril, nove jornalistas morreram num duplo ataque terrorista (inclusivamente Shah Marai, fotógrafo-chefe da AFP em Cabul) e, no mesmo dia um correspondente da BBC, Ahmad Shah, foi assassinado por homens armados no leste do país.

Entretanto, mesmo que o número de jornalistas profissionais mortos na Síria tenha mostrado uma grande queda (dois desde o início do ano, contra nove durante 2017), isso não deve ocultar "os riscos enormes vividos pelos jornalistas-cidadãos (não profissionais) sírios por testemunharem o conflito", referiu a RSF.

Entre os jornalistas-cidadãos, seis deles morreram desde o início do ano, além de um colaborador dos media.

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