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FMI mantém estimativa do défice português em 0,3% em 2019

O Fundo Monetário Internacional (FMI) mantém a estimativa para o défice português, prevendo um saldo negativo de 0,7% em 2018 e de 0,3% no próximo ano, de acordo com o 'Fiscal Monitor' divulgado hoje.

FMI mantém estimativa do défice português em 0,3% em 2019
Notícias ao Minuto

07:05 - 10/10/18 por Lusa

Economia Relatório

Segundo o relatório com as previsões orçamentais mundiais, o FMI mantém as projeções para o défice português até 2023 divulgadas em setembro pela instituição, no âmbito da avaliação feita no relatório ao abrigo do artigo IV.

Para 2018, a estimativa de um défice de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) está em linha com a meta que o Governo inscreveu no Programa de Estabilidade 2018-2022, mas para o próximo ano o FMI continua a prever uma décima acima dos 0,2% previstos pelo executivo.

As estimativas orçamentais da instituição liderada por Christine Lagarde para Portugal a partir de 2019 e até 2023 continuam menos otimistas do que as do executivo de António Costa.

No Programa de Estabilidade, o Governo comprometeu-se com um défice de 0,2% do PIB em 2019, último ano da legislatura e ano de eleições legislativas e europeias. A partir daí são esperados excedentes orçamentais que crescem todos os anos: 0,7% do PIB em 2020, 1,4% em 2021 e 1,3% em 2022.

No entanto, o FMI -- que tem como base um cenário de políticas invariantes para os próximos anos -- acredita que o primeiro excedente, de 0,2% do PIB, aconteça apenas em 2022.

Para 2020, a instituição internacional prevê ainda um saldo negativo de 0,2%, atingindo-se um défice zero só em 2021.

Por sua vez, o saldo orçamental ajustado do ciclo económico previsto pelo FMI será negativo até 2021, prevendo-se um défice de 0,8% em 2018, de 0,5% em 2019, descendo para 0,4% em 2020 e para 0,2% em 2021.

Ou seja, excluindo o contributo da atividade económica, o FMI prevê que só em 2022 Portugal terá um défice zero, repetindo-se no ano seguinte, não estando previstos excedentes até 2023.

Já o saldo primário, que exclui os encargos com a dívida pública, vai manter-se acima dos 2% neste período de previsões, segundo o FMI: 2,6% em 2018 e 2,9% nos anos seguintes até 2023.

As projeções referentes a Portugal, que são coordenadas pelo ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar -- agora diretor do FMI --, baseiam-se no Orçamento do Estado para 2018 e foram "ajustadas para refletir as previsões macroeconómicas" do Fundo.

Na terça-feira, o FMI divulgou o 'World Economic Outlook' (WEO), relatório com previsões económicas mundiais, onde mantém as projeções para Portugal apresentadas em setembro.

De acordo com o WEO, a instituição prevê para Portugal um crescimento económico de 2,3% para 2018, em linha com o previsto pelo Governo, e de 1,8% para 2019 (abaixo dos 2,3% estimados pelo executivo para o próximo ano).

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