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Libertado suspeito do assassinato da jornalista por falta de provas

O homem detido e interrogado hoje em Ruse, norte da Bulgária, por uma alegada relação com o recente assassinato de uma jornalista, vai ser libertado por falta de provas, anunciou hoje um responsável do Ministério do Interior búlgaro.

Libertado suspeito do assassinato da jornalista por falta de provas
Notícias ao Minuto

19:16 - 09/10/18 por Lusa

Mundo Viktoria Marinova

O chefe da Direção regional do ministério, Teodor Atanasov, disse hoje em declarações aos 'media' em Ruse que "por agora não há novos dados nem circunstâncias sobre o crime".

"Está detido um cidadão romeno que será libertado", acrescentou o representante do Ministério do Interior.

De acordo com a televisão pública BNT, não existem provas suficientes contra o suspeito pelo facto de o seu ADN não corresponder ao material biológico recolhido pelos agentes no local do crime, nas margens do rio Danúbio.

As autoridades búlgaras referiram-se hoje à detenção pela polícia de um homem de 27 anos, de origem ucraniana e com passaporte romeno, como o possível autor da morte e violação da jornalista Viktoria Marinova.

O cadáver da jovem jornalista, 30 anos, diretora administrativa e apresentadora no canal televisivo privado regional TVN, foi localizado no sábado numa zona próxima das margens do rio Danúbio em Ruse, norte da Bulgária e junto à fronteira com a Roménia.

O seu corpo exibia sinais de ter sido violada e agredida "com extrema brutalidade", referiu na segunda-feira o ministro do Interior, Mladen Marinov, que se deslocou a Ruse para dirigir as investigações.

Segundo os 'media' locais, a vítima foi golpeada com tal violência que o seu rosto ficou irreconhecível, apenas sendo identificada na noite de sábado para domingo.

A polícia não afastou a possibilidade de o motivo do crime estar relacionado com a sua atividade jornalística -- devido aos seus programas e trabalhos de investigação que abordavam o tema da corrupção entre eleitos locais e nacionais --, mas também admite que o autor do crime seja uma pessoa perturbada ou tivesse motivos pessoais.

Em setembro, Marinova apresentou um programa com dois jornalistas de investigação, que foram depois detidos pelo seu trabalho sobre alegadas fraudes que envolviam fundos da União Europeia.

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