Costa afasta polémica com Marcelo. "Para drama basta a realidade do fogo"
O primeiro-ministro acompanhou a evolução do incêndio na serra de Sintra. Marcelo Rebelo de Sousa esteve no local mas António Costa negou incómodo com a deslocação do Presidente.
© Twitter/@António Costa
Política Incêndios
António Costa seguiu atentamente o incêndio na serra de Sintra e esteve em contacto com o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, para estar a par do que se passava no terreno. Não foi a Sintra e, foi já na Azinhaga do Ribatejo, onde esteve para homenagear José Saramago, que foi confrontado pelos jornalistas com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa se ter deslocado ao local do incêndio.
O primeiro-ministro recusou a ideia de se ter sentido incomodado com a presença do Presidente da República nos Paços do Concelho de Sintra. “O normal é que haja articulação saudável entre todos. Para drama já basta a realidade do incêndio, não vale a pena complicarmos mais”, respondeu aos jornalistas.
Sobre o incêndio, António Costa sublinhou que durou “várias horas e com um vento de grande intensidade foi uma ameaça efetiva às habitações e à segurança das pessoas” e congratulou-se por ter sido travado “com sucesso”.
Questionado sobre uma lei que o seu Executivo estaria prestes a aprovar e que proibiria a venda de casas reconstruídas com dinheiro do Estado num período de 10 anos, António Costa garantiu que essa “informação é precipitada”. O primeiro-ministro afirmou que o “Governo não tomou qualquer decisão” sobre esse tema.
Já sobre as negociações de aumentos na Função Pública tendo em vista o Orçamento do Estado para 2019, António Costa confirmou a margem de 50 milhões de euros que já tinha sido referida por Mário Centeno. No entanto, explicou que "opções" têm de ser feitas quando se elabora um orçamento e que será difícil distribuir esta margem de forma igual por cada um dos sindicatos.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com