Cliclotimia: O tipo de depressão que não o é bem
É um distúrbio raro e de difícil análise pela semelhança com outras doenças a nível de sintomas. Mas o caso especifica-se noutros pontos.
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Lifestyle Distúrbios
Cliclotimia ou Transtorno ciclotímico é um problema que se carateriza por alterações no humor. Num dia sente-se com a confiança máxima e no seguinte, talvez só queira ficar fechado em casa e entre tais oscilações, pode-se sentir normal e bastante estável.
Embora esta seja uma definição básica para o problema, os ‘altos e baixos’ de que se fala não são tão evidentes como nos casos de bipolaridade, ainda que possam levar a tais doenças, consideradas mais graves.
Mas ainda que seja menos extremo e os casos de mood mais negativo se evidenciem num tipo de depressão considerada como ligeira, o problema é merecedor de atenção e carece de acompanhamento médico bem como apoio psicológico e eventualmente toma de medicação.
Repercussões essencialmente a nível social
Porque quem sofre de cliclotimia nunca consegue prever quando vai sentir uma mudança de humor as repercussões são, essencialmente, a nível social, e este é um aspeto que não deve ser descurado em nenhum caso já que a auto-repressão que daí advém pode levar a casos de isolamento ou depressão contínua.
Por parte do próprio, bem como amigos e familiares, os sintomas não se ficam pelos momentos de euforia, ou otimismo extremo. Comportamentos menos óbvios como prática excessiva de exercício físico, facilidade de distração ou maior necessidade de sono podem também se associar a este distúrbio. Do lado oposto, que se associa à depressão, há também que estar atento a casos de mudança repentina de peso ou perda de interesse em atividades que normalmente gostaria, a par dos comportamentos mais facilmente identificáveis.
Quando tratar?
Assim que se aperceber de que o comportamento não é natural, deve imediatamente ver um médico. Se o caso acontecer com alguém próximo a si, resta-lhe falar abertamente já que este é um caso cujo tratamento tem necessariamente de partir do próprio, que deve ter abertura suficiente para falar com o médico contra risco de ser mal diagnosticado – algo que não é pouco comum, nestes casos.
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