Portuguesa suspeita de organizar centenas de casamentos falsos na Irlanda
Desde que fugiu, houve uma redução de 96% de pedidos de portuguesas que queriam casar naquele país.
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País Investigação
Uma portuguesa está a ser investigada pelas autoridades irlandesas por suspeitas de estar envolvida na organização de centenas de casamentos por conveniência, na Irlanda.
Desde que fugiu daquele país, por saber que estava a ser investigada pelo Departamento Nacional de Imigração, houve uma redução de 96% de pedidos de portuguesas que queriam casar na Irlanda, conta o The Sun.
O mesmo jornal afirma que a portuguesa trabalhava para Resen Modeley, que foi deportado para as ilhas Maurícias, de onde é natural, por organizar casamentos falsos, principalmente, entre paquistaneses e portuguesas, nos anos de 2012 e 2015. Resen ganhou 350 mil euros durante estes três anos.
O seu império desmoronou-se quando foi preso. O homem declarou-se culpado da organização de 50 casamentos falsos. Foi condenado a cinco anos de prisão, mas acabou por cumprir apenas 22 meses ao aceitar ser deportado.
As autoridades suspeitam que Resen cobrava sete mil euros por casamento. Já quanto à portuguesa, a polícia não avança com valores mas diz que a mulher fez “muito dinheiro”.
Apesar de ter saído da Irlanda, a portuguesa ainda está a ser investigada pelas autoridades do país e poderá mesmo ser condenada se for provado que estava envolvida neste esquema.
A investigação faz parte da Operação Vantage criada em 2015 para combater o crescente número de casamentos falsos. De acordo com o The Sun, 800 empresas estão a ser investigadas na Irlanda por matrimónios por conveniência.
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