Substituição da PGR "nada tem que ver com pessoa que desempenha o cargo"
Lucília Gago é uma "magistrada altamente capaz" que dará continuidade ao trabalho desenvolvido por Joana Marques Vida, defende a ministra da Justiça.
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À margem de uma conferência sobre corrupção, a ministra da Justiça reagiu à nomeação do Lucília Gago para o cargo de procuradora-geral da República.
Francisca Van Dunem explicou, em breves declarações aos jornalistas, que se chegou a esta nomeação "através da indagação, no âmbito do Ministério Público (MP), de magistrados que tinham trabalhado a área criminal e tivessem proximidade com a Procuradoria-Geral da República (PGR)".
A substituição de Joana Marques Vidal pela atual procuradora-geral adjunta traduz, assim, um percurso de "continuidade". A pessoa que foi indigitada "pode dar ênfase a determinadas áreas às quais esteja ligada, mas a lógica que presidiu à escolha de alguém do MP foi essa, de dar continuidade ao trabalho que está a ser feito".
Já relativamente a Lucília Gago, a ministra com a pasta da Justiça diz tratar-se de uma "magistrada altamente capaz, com grande formação e experiência transversal no Ministério Público".
No que à não recondução do mandato de Marques Vidal diz respeito, Van Dunem defende que esta decisão "nada tem que ver com a pessoa que desempenha o cargo. Tem que ver com uma opção de princípio de que a existência de um único mandato é a melhor forma para evitar que quem está em exercício de funções possa ser limitado por quem propõe e por quem nomeia".
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