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Défice até junho foi de 1,9%, mas Governo quer reduzir mais

O défice orçamental no primeiro semestre foi de 1,9% nos primeiros seis meses deste ano, em contas nacionais, abaixo dos 6,1% registados no mesmo período do ano passado. Ainda assim, este valor está acima da meta do Governo para o conjunto do ano, que é de 0,7%.

Défice até junho foi de 1,9%, mas Governo quer reduzir mais
Notícias ao Minuto

11:01 - 21/09/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia INE

"No conjunto do 1.º semestre de 2018, o saldo global das Administrações Públicas fixou-se em -1.864,7 milhões de euros, representando -1,9% do PIB [Produto Interno Bruto] (-6,1% em igual período do ano anterior)", anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A melhoria está associada ao "ajustamento da delimitação setorial das Administrações Públicas ao nível das empresas públicas e ao ajustamento temporal de impostos e contribuições", pode ler-se no relatório do INE. 

Relativamente aos números do segundo trimestre, também divulgados esta sexta-feira o défice no segundo trimestre deste ano foi de 0,9% em percentagem do PIB. No primeiro trimestre deste ano, o défice orçamental tinha correspondido a 0,9% do PIB, inferior ao registado no mesmo período de 2017.

O que se previa

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estimou, no início deste mês, que o défice orçamental, em contabilidade nacional, que é o que interessa a Bruxelas, tenha atingido 1,6% do PIB no primeiro semestre, abaixo do registado no mesmo período do ano passado.

O maior contributo para a diminuição do défice, segundo a UTAO, vem das medidas de natureza temporária, depois de no primeiro semestre de 2017, ter havido a operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Por outro lado há a considerar a operação de recapitalização do Novo Banco, no segundo trimestre, no valor de 792 milhões de euros, através do Fundo de Recapitalização.

A UTAO considera, contudo, que "o resultado orçamental do primeiro semestre não coloca em risco o cumprimento do objetivo anual, atendendo a que o desvio desfavorável reflete, em grande medida, o efeito da operação de recapitalização do Novo Banco, embora existam riscos ascendentes em torno da execução orçamental na segunda metade do ano".

E para o resto do ano?

No Orçamento do Estado para 2018, o Governo apresentou uma estimativa de défice orçamental de 1% do PIB no conjunto deste ano. Já no Programa de Estabilidade 2018-2022, reviu a meta do défice para 0,7% do PIB para este ano, o que motivou críticas dos parceiros parlamentares.

Na quinta-feira, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) reviu em baixa a estimativa do défice para 0,5% para 2018, inferior ao previsto pelo Governo.

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