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Combatentes de aliança curdo-árabe mortos em emboscada de 'jihadistas'

Pelo menos 20 combatentes das Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe apoiada por Washington, morreram hoje numa emboscada do grupo radical Estado Islâmico (EI) no este da Síria, último reduto dos 'jihadistas', relatou uma organização não governamental.

Combatentes de aliança curdo-árabe mortos em emboscada de 'jihadistas'
Notícias ao Minuto

21:48 - 14/09/18 por Lusa

Mundo Síria

"Os combatentes avançaram durante uma tempestade de areia, foram cercados, os elementos do EI utilizaram explosivos e abriram fogo", indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH, na sigla em inglês), num momento em que as FDS prosseguem uma ofensiva contra a região de Hajine, detida pelos 'jihadistas' na província de Deir Ezzor.

Na segunda-feira, as FDS, apoiadas pela aviação da coligação internacional anti-EI liderada por Washington, lançaram a "Operação Fase III Roundup", apresentada como a última etapa da ofensiva para deter a presença do ISIS (acrónimo do grupo Estado Islâmico em inglês) no leste da Síria.

A operação tem como alvo o último território detido pelo EI, na margem oriental do rio Eufrates, perto da fronteira com o Iraque, que inclui as cidades de Hajine, Soussa e Al Chaafa.

Cerca de 3 mil 'jihadistas', em grande parte estrangeiros, tentam resistir neste enclave de Hajine.

Responsáveis das FDS, mas também o porta-voz da coligação internacional, reconheceram que a operação vai ser difícil, especialmente por causa do recurso do EI a minas, que retardam o avanço dos combatentes.

No total, desde segunda-feira, pelo menos 37 pessoas das FDS e 53 'jihadistas' morreram nos combates, de acordo com uma nova avaliação do OSDH.

Após uma ascensão meteórica ao poder em 2014 e a proclamação de um califado de uma vasta região, abrangendo a Síria e o Iraque, o EI tem vindo a ser derrotado ao fim de várias ofensivas.

Na Síria, onde agora controla menos de 3% do território, de acordo com OSDH, continua a desenvolver ataques, tanto contra as forças curdo-árabes, como contra o regime sírio e civis, numa região habitada maioritariamente por drusos, no sul da Síria.

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