Contra o risco de pedra nos rins, é isto que deve comer
A primeira medida passa por beber muita água, mas a alimentação também deve ser uma forma de prevenção.
© iStock
Lifestyle Litíase
As pedras no rins ou litíase, o nome cientificamente correto para esta condição, resultam da acumulação de sódio e outros minerais nos rins, que se deve principalmente à má alimentação, embora a questão genética tenha também um papel relevante.
Tal acumulação pode continuar durante anos sem que se sintam quaisquer sintomas, mas quando são sentidas, leva a dores muito fortes.
O tratamento mais habitual cinge-se apenas a um ajuste na rotina alimentar, que não pode prescindir do consumo de água (aconselha-se a toma de dois ou mais litros). A par disto, deve-se limitar o consumo de sódio e aumentar o de cálcio, uma sugestão que contraria a que era mais apontada pela comunidade médica décadas atrás.
A errada ideia era seguida pelo facto de a maioria das pedras ser constituída por cálcio, logo, achava-se que o consumo de mais cálcio iria piorar a situação. Pelo contrário, um grupo da Unversidade de Harvard provou, através de uma investigação que durou quatro anos, que uma alimentação rica em cálcio diminui a probabilidade de desenvolvimento de pedra no rim.
Para complementar a conclusão a que se chegou, a amostra em análise foi seguida por mais 14 anos, o que permitiu não só confirmar a informação apresentada como acrescentar que a presença de magnésio, potássio e fluidos são também relevantes na proteção dos rins.
O estudo em questão, que é relevante pela grande amostra de estudo, composta por mais de 240.000 indivíduos, aponta assim que o cálcio deve ser incluído numa alimentação que se queira protetora dos rins e preventiva de doenças – não apenas a litíase, mas também a obesidade, aponta o estudo inglês.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com