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"A nossa estratégia é salvar o SNS da degradação"

O coordenador do Conselho Estratégico Nacional da Saúde, Luís Filipe Pereira, explicou, esta quinta-feira, o documento produzido pelo PSD para esta área.

"A nossa estratégia é salvar o SNS da degradação"
Notícias ao Minuto

17:38 - 13/09/18 por Natacha Nunes Costa com Lusa

Política PSD

O documento estratégico do PSD para a saúde era para ter sido apresentado esta quarta-feira, no Conselho Nacional do partido. Contudo, uma vez que já se estava “no dia 13 e não no dia 12”, data em que começou a reunião, Rui Rio decidiu que a intervenção sobre este assunto deveria ser curta, agendado uma apresentação mais completa para esta quinta-feira.

Já  durante essa mesma apresentação, o vice-presidente do PSD, David Justino, esclareceu que o documento estratégico do partido social-democrata para a saúde só será disponibilizado na próxima segunda-feira, no site do partido, por necessitar de uns “reajustes” depois da discussão de quarta-feira, no Conselho Nacional.

Apesar de só estar disponível na próxima semana, o documento foi apresentado pelo Presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a Saúde aos jornalistas.

Luís Filipe Pereira disse que o documento foi construído com base em três pilares: diagnóstico, enumeração de aspetos em que há necessidade de uma reforma de fundo e soluções para essa reforma.

Além da forma como o documento foi redigido, o presidente do CEN nesta área sublinhou que a estratégia do PSD é "salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)" e não acabar com ele.

“Nós consideramos que o Serviço Nacional de Saúde é uma conquista da democracia portuguesa, é uma das maiores conquistas a seguir ao 25 de abril, queremos defender essa conquista e a nossa posição é salvar o SNS da degradação que se tem vindo a assistir”, afirmou, considerando ainda "incorreto" chamar privatização da saúde a este modelo, tratando-se de "generalizar o modelo das Parcerias Público-Privadas" (PPP) já existente.

"Temos X unidades que hoje, tirando quatro, são totalmente públicas. O que queremos é alargar esse universo de gestão privada ou social de hospitais que são hoje públicos para acolher mais eficiência e garantir a generalização do acesso", explicou o ex-ministro da Saúde de Durão Barroso e Santana Lopes.

Questionado sobre qual o limite para esta contratualização - que não abrangeria apenas hospitais -, Luís Filipe Pereira não quis quantificar um teto, dizendo que seria "um caminho progressivo" e que, pelo menos para já, "o Estado continuaria a ser maioritário".

Quer Luís Filipe Pereira, quer o presidente do CEN, David Justino, afirmaram que o 'powerpoint' apresentado esta quinta-feira não altera significativamente a versão do documento que foi apresentada na Comissão Política Nacional em julho, e negaram que, nesta reunião do PSD, tenha havido ameaças de demissão de dirigentes ou sequer "uma violenta discussão", como foi noticiado.

"Obviamente num partido democrático há opiniões diferentes, houve debate natural, houve pontos de vista por vezes diferentes", desvalorizou Luís Filipe Pereira.

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