Segundo resgate ganha mais peso
Analistas e a agência de rating Standard&Poor’s consideram que a possibilidade de Portugal vir a pedir um segundo resgate aumenta a cada dia que passa. Prova disso, salienta hoje o Diário Económico, é o facto de os juros exigidos pelos investidores para comparem dívida nacional terem alcançado ontem o nível mais elevado desde Novembro de 2012.
© DR
Economia Mercado
“Portugal precisará pelo menos de uma linha cautelar, mas as probabilidades de um segundo resgate estão a aumentar”, diz hoje ao Diário Económico um analista do Commerzbank, acrescentando que os custos de financiamento e o regresso aos mercados dependem agora do que acontece na “arena política” portuguesa.
Porém, sustenta o mesmo analista, “antes de Novembro, provavelmente, Portugal não terá uma clarificação política quanto aos termos do resgate e do pós-resgate, pelo que ficará em suspenso por mais dois meses”.
Esta é uma situação que, a juntar à crise política de Julho e aos recentes chumbos do Tribunal Constitucional, não agrada aos investidores que ontem, conta o Diário Económico, exigiram o prémio de risco mais elevado desde Novembro de 2012 para comprarem dívida portuguesa.
No mesmo sentido, um gestor da F&C reforça que o destino de Portugal no pós-troika está dependente “da efectiva capacidade do Governo em conduzir os cortes da despesa pública de 4,7 mil milhões de euros” mas que, recorde-se, estão a enfrentar negas quer dos juízes do Palácio Ratton, quer dos partidos da oposição, quer dos parceiros sociais.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com