Taxa Robles? “Discutir fatores laterais é não discutir o centro”
Catarina Martins defende que o Bloco de Esquerda continua empenhado em defender políticas da habitação em diversas frentes.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
A ‘Taxa Robles’, proposta pelo Bloco de Esquerda para travar a especulação imobiliária, e que no entendimento de Catarina Martins “tem condições para ser aprovada no Orçamento do Estado para 2019”, está num processo negocial.
Em breves declarações aos jornalistas, a líder bloquista garantiu que esta proposta, considerada como “sensata” pelo partido, está a ser trabalhada desde maio, sendo que o ministro das Finanças já teve conhecimento dela em junho.
A coordenadora do Bloco de Esquerda frisou ainda que o objetivo do partido é “encontrar um mecanismo fiscal de tributação para quem faz mais-valias em trocas imobiliárias, ou seja quem compra para vender logo a seguir. E sabemos que temos uma problema de bolha imobiliária especulativa”.
As medidas no âmbito da habitação têm sido a bandeira do Bloco de Esquerda que tem defendido, também, “a necessidade de aumentar o parque habitacional público e de as autarquias conseguirem responder à necessidade de habitação pública”. Torna-se também imperioso, acrescentou, “parar o despejo que se continua a colocar”.
Questionada relativamente ao facto de esta proposta poder ser apelidada - como aliás tem sido - de ‘Taxa Robles’, Catarina Martins defendeu que “discutir fatores laterais é não discutir o centro”. No Bloco, “temos objetivos concretos sobre a vida das pessoas. O que queremos são mecanismos que combatam a especulação imobiliária e que permitam que os preços das casas não continuem a subir”.
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