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O leitor perguntou: Será que a duração do ato sexual tem importância?

“Não interessa a duração, mas sim a satisfação que ambos os parceiros sentem”, explica a sexóloga e psicóloga Becky Spelman à publicação britânica Metro.co.uk.

O leitor perguntou: Será que a duração do ato sexual tem importância?
Notícias ao Minuto

22:00 - 11/09/18 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Relações perigosas

Aliás, de acordo com a especialista para a maioria das mulheres a ideia de fazer ‘sexo durante toda a noite’ é não só aterradora como um ato completamente desnecessário.

“Por vezes há um motivo médico que justifica essa falta de vontade, já que para muitas mulheres a prolongação do ato sexual pode ser de facto algo desconfortável devido a vários motivos de saúde. Por exemplo, para muitas mulheres que sofrem frequentemente com infeções urinárias ter relações sexuais durante períodos mais curtos pode resultar numa menor incidência de infeções”.

Spelman avança ainda que a maioria das mulheres não atinge o orgasmo através da penetração, e que acaba por experienciar o clímax antes ou depois da penetração em si.

“Para as mulheres que não atingem o orgasmo durante o sexo é compreensível que prefiram encurtar o ato”, explica.

Porém, a sexóloga aponta também que para muitos casais o sexo não está apenas associado à sensação de prazer, e que está intimamente ligado ao desenvolvimento e manutenção de proximidade e de intimidade entre ambas as partes. Sendo assim, e nesse caso, ter relações sexuais durante um curto espaço de tempo podem comprometer esses sentimentos de cumplicidade.

“A verdade é que se trata de uma questão de comunicação. Se ambos os indivíduos estão satisfeitos, então não interessa quanto tempo dura a relação sexual. A quantidade ‘certa’ é nada mais nada menos do que a quantidade que ambos consideram gratificante”, sugere Spelman.

Mas, afinal qual é a origem do rumor de que o sexo deve durar ‘eternamente’?

“É um mito associado a uma sociedade retrógrada, machista e patriarcal. Basicamente os homens sentem a pressão de que a sua performance sexual deve corresponder a um determinado padrão e que são eles os únicos responsáveis pelo prazer que se sente durante o ato”, sublinha a psicóloga.

“Mas tal não é de todo verdade. Ambos os parceiros são responsáveis por tornarem aquele momento gratificante. Aliás, a pressão para corresponder a um certo critério pode muitas vezes influenciar negativamente a performance, contribuindo para a ocorrência de problemas como a ejaculação precoce ou a impotência”, alerta.

Resumindo Spelman salienta que a duração do sexo não é importante – quer esteja a quebrar recordes ou prefira uma ‘rapidinha’ - mas sim o prazer sentido. Desfrute.

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