"Se alguma coisa acontecer não é culpa do Iuri, é da minha filha"
Amélia Fialho foi drogada, agredida e queimada viva. Os principais suspeitos do crime são a filha adotiva e o genro.
© SIC
País Homicídio
Diana Fialho e Iuri Mata foram detidos, esta sexta-feira, pelos inspetores da Polícia Judiciária por serem os principais suspeitos do homicídio de Amélia Fialho, professora de Físico-Química na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, distrito de Setúbal.
A docente estava desaparecida desde sábado, quando a filha deu o alerta às autoridades.
O seu corpo totalmente carbonizado foi encontrado na quarta-feira à noite. A autópsia revelou que a Amélia foi drogada, agredida e então queimada viva.
Tendo em conta a relação conturbada que tinha com a filha – em 2014 havia reportado um episódio de violência às autoridades – os inspetores da Polícia Judiciária logo chegaram a Diana e a Iuri.
Numa entrevista à SIC, Orlanda Carmo, a mãe de Iuri, garantiu que o filho não é o autor moral do crime, ressalvando que o jovem de 27 anos “tinha medo da Diana”.
“O meu filho foi coagido por ela. Nunca na vida ele teria pensado em tanta barbaridade. É impensável. Eu criei o meu filho, eu conheço-o”, disse Orlanda emocionada.
A irmã de Iuri corroborou a versão da mãe. “Ele não era a mesma pessoa [desde que começou a namorar com a Diana]. Ele não é o monstro que as notícias estão a pintar”, referiu a adolescente.
Orlanda acrescentou ainda que Amélia adorava o seu filho, tendo até sido a professora a alertá-la para o estado “depressivo” em que Iuri se encontrava.
“Ela disse-me: ‘Orlanda tenho uma grande adoração pelo seu filho. Se alguma coisa me acontecer não é culpa do Iuri’”, recordou, emocionada, as alegadas palavras da professora.
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