Livre-se das bugigangas! Símbolos de riqueza afastam as pessoas de si
Ao que parece todos aqueles acessórios e objetos caros não são assim tão impressionantes...
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Lifestyle Ostentação
Quando se trata de fazer novos amigos, símbolos de estatuto dispendiosos, tais como carros de luxo, roupa e relógios podem estar a impedi-lo de formar novas conexões.
É essa a conclusão de um novo estudo, que refere que os símbolos associados ao estatuto repelem os outros de si.
“Frequentemente, achamos que certos objetos e coisas caras – quer se trate de um carro de luxo como um BMW, uma mala da Prada ou um relógio como um Rolex – nos tornam mais socialmente atrativos e chamativos para os outros”, disse o líder do estudo, Stephen Garcia docente na Universidade do Michigan, nos Estados Unidos.
“Todavia, a nossa pesquisa sugere que estes sinais de estatuto nos tornam menos atraentes”, acrescentou.
Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores apresentaram um de dois cenários a 125 voluntários de um subúrbio afluente.
Num deles foi requerido aos indivíduos que escolhessem entre um carro de luxo e uma viatura mais modesta, para os transportar para um casamento onde poderiam fazer novos amigos e conhecimentos; enquanto que num outro cenário, outros indivíduos foram questionados se gostariam de ser amigos dessas pessoas.
Quase dois terços do primeiro grupo optaram pelo carro de luxo, porém essa escolha deu para o ‘torto’.
Já que os membros do segundo grupo mostraram-se maioritariamente menos interessados em tornarem-se amigos dos participantes que optaram pelos carros mais caros, e expressaram uma maior vontade de conhecer aqueles cuja escolha tinha recaído sobre o carro mais funcional.
“Socialmente, poderemos estar a gastar milhões de euros em objetos que afinal afastam os outros de nós. Os individuos tendem a procurar mesmo que inconscientemente relações nas quais possam contribuir de alguma forma - porém, ao transmitimos a ideia de que temos tudo e de que somos melhores do que os outros estamos a dizer que não necessitamos de ninguém”, sublinhou Garcia.
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