O carrinho de bebé pode estar a pôr em risco a saúde do seu filho
Estudo relacionou este acessório com a exposição a inúmeros poluentes.
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Lifestyle Saúde Infantil
Nos primeiros anos de vida, qualquer criança é naturalmente mais frágil do que um adulto, sendo essencial um cuidado extra em várias situações, e a exposição a gases poluentes é uma delas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) lembra que, apenas no ano passado, cerca de 1,7 milhões de crianças com menos e cinco anos morreram por causas associadas à poluição ambiental.
Dentro deste número poderão estar casos em que o (ou um dos) ‘culpados’ seja o carrinho de bebé onde o mesmo é transportado, como alerta um grupo de investigação inglês, da Universidade de Surrey explica que tal acontece quando o carrinho é demasiado baixo e usado para passear o bebé em grandes cidades, onde a presença de gases poluentes é consideravelmente maior.
Ora, segundo o estudo agora publicado na Science Direct, a poluição dos carros, camiões e esgotos geram partículas que se concentram essencialmente a um metro do solo, logo, uma criança que esteja num carrinho (os tradicionais permitem que a cabeça do bebé fique entre 0,55 a 0,85 metros do solo) está exposta a 60% mais poluição do que um adulto.
Os dados concluídos foram comprovados pelos mesmos investigadores, que analisaram o interior de vários carrinhos de bebé e compostos químicos lá presentes.
A gravidade de tal situação prende-se com a maior fragilidade com que contam os bebés e crianças, bem como as complicações neurológicas associadas aos referidos gases poluentes, que crescem com a também crescente exposição a tal ambiente.
Há recomendações a seguir
Para evitar o referido risco, é então aconselhado que se opte por carrinhos mais altos, evite sempre que possível os ambientes onde a concentração de poluição é maior e use um pano ou cobertura protetora para evitar a exposição direta da criança ao ar.
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