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Aurelia pediu eutanásia, aos 29 anos, por causa de problemas psicológicos

“Cada vez que respiro é uma tortura”, explicou a mulher, num documentário gravado por canal de televisão holandês.

Aurelia pediu eutanásia, aos 29 anos, por causa de problemas psicológicos
Notícias ao Minuto

20:36 - 12/08/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Holanda

O caso de Aurelia Brouwers é singular. Com apenas 29 anos de idade, escolheu pôr termo à vida numa clínica holandesa, com recurso à eutanásia, no dia 26 de janeiro deste ano, mesmo não sendo doente terminal.

Numa reportagem feita pelo canal holandês RTL agora divulgada, que documentou os seus últimos dias, Aurelia explica que se inscreveu de “livre vontade para a eutanásia” para pôr fim a vários anos de sofrimento a nível psicológico. “Cada vez que respiro é uma tortura”, explicou.

Aurelia foi diagnosticada com depressão aos 12 anos de idade e nunca recuperou. “Quando me diagnosticaram disseram que eu tinha Transtorno de Personalidade. Seguiram-se outros diagnósticos: transtorno afetivo, depressão crónica, tenho tendências suicidas crónicas, sofro de ansiedade, psicoses e ouço vozes”.

A mulher nunca conseguiu uma autorização para ser eutanasiada junto dos seus médicos, uma vez que não tinha nenhuma doença física, e recorreu, portanto, à Levenseindekliniek, em Haia, no norte da Holanda.

Esta clínica é muitas vezes último recurso para casos como o de Aurelia. A clínica, diz a BBC, foi responsável pela avaliação de 65 das 83 mortes por eutanásia em pacientes com problemas psiquiátricos registadas no ano passado na Holanda. Ainda assim, só 10% dos casos são aprovados e o processo pode demorar anos.

Recorde-se que na Holanda, no ano passado, foram registadas 6,585 mortes por eutanásia.

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