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Trás-os-Montes celebra a dança contemporânea em setembro

Os teatros de Bragança e Vila Real acolhem, em setembro, a segunda edição do festival de dança contemporânea "Algures a Nordeste", com 06 espetáculos e 12 sessões de entrada gratuita nas duas cidades, revelaram hoje os promotores.

Trás-os-Montes celebra a dança contemporânea em setembro
Notícias ao Minuto

13:24 - 09/08/18 por Lusa

Cultura Espetáculo

A operação 'Algures a Nordeste' é um projeto de promoção cultural e turística que inclui um festival de dança contemporânea e a criação de espetáculos originais.

Os promotores anunciaram que a segunda edição do festival decorre entre 08 e 29 de setembro e apresenta 'uma programação eclética e ousada no domínio da dança contemporânea portuguesa'.

Os coreógrafos convidados nesta edição são Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Cláudia Martins, Rafael Carriço, Bruno Duarte e Daniel Cardoso.

E, segundo os teatros municipais, "o diálogo com outros coreógrafos, autores, géneros artísticos ou temas humanos" é um dos aspetos que merece destaque neste programa.

Paulo Ribeiro homenageia Jirí Kylián, coreógrafo checo e um dos nomes fundadores da dança contemporânea.

Olga Roriz evoca o universo do cineasta Ingmar Bergman, por ocasião do centenário do seu nascimento, numa criação coproduzida pelo 'Algures a Nordeste'.

Victor Hugo Pontes parte da peça 'A Gaivota', de Tchékhov, para construir um espetáculo 'belo e póetico'.

O Quorum Ballet serve-se do fado e da guitarra portuguesa (ao vivo) para falar 'da saudade à moda lusitana', enquanto a Companhia de Dança de Almada lida com um outro sentimento, 'o medo, universal e essencial'.

A Vortice Dance Company sonda o universo e o futuro na companhia de astronautas, num espetáculo com uma forte componente multimédia, como o vídeo interativo e o mapeamento de cenário.

O programa do festival fornece ainda um roteiro turístico e patrimonial dos dois concelhos e da região e faz um convite à descoberta do Nordeste português.

O 'Algures a Nordeste', concebido pelos teatros municipais de Bragança e Vila Real, decorre entre 2017 e 2018 e resulta de uma candidatura a fundos comunitários de cerca de 400 mil euros.

O projeto inclui duas criações originais em 2018.

Em novembro estreia 'Clarão', um espetáculo que parte do Santuário de Panóias para desenvolver uma reflexão sobre a ideia de ritual e comunhão com a terra'.

Trata-se, segundo os promotores, de 'uma performance de teatro físico/dança com direção artística de André Braga e Cláudia Figueiredo, da Circolando.

A primeira criação original do ano estreou em abril e teve 'como ideia nuclear dar a conhecer a paisagem geográfica, humana e poética' de Trás-os-Montes, partindo da obra de Miguel Torga.

Com o título 'Torga -- L.I.B.E.R.D.A.D.E - um cine teatro em nove letras', a peça teve direção artística e encenação de Carlos J. Pessoa, do Teatro da Garagem, e além de Bragança e Vila Real, foi também apresentada em Coimbra.

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