Estar aborrecido promove a criatividade, palavra de ciência
Além desta, há outras vantagens. Não se preocupe tanto com o aborrecimento que se apodera dos mais novos durante as férias de verão.
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Por muitos excitantes que sejam as férias de verão, para qualquer um, as crianças têm demasiada ‘agitação’ para passar um dia inteiro sem fazer nada, por muito aliciante que pareça para os pais passar horas a ler um livro ao sol.
Na praia, levam-se brinquedos, vai-se à água, joga-se à bola e inventam-se mil e um jogos, o mesmo em casa ou num dia passado no campo. Mas há também alturas, seja pela disponibilidade dos pais ou simplesmente porque não há ‘programação de verão’ todos os dias, em que os planos são apenas ficar por casa. É nestes casos que os mais novos parecem morrer de tédio, como se qualquer atividade já tivesse esgotada.
Mas em vez de inventar qualquer entretenimento, o Mental Floss aconselha a que os pais relaxem e não se preocupem com a situação, de onde pode resultar vantagens. São sete as que se apontam e sustentam por estudos científicos.
‘O aborrecimento promove a criatividade’
Porquê? Porque permite que a mente divague. A ideia não é nova, um estudo desenvolvido nos anos 80 já havia apontado que crianças que vivam em aldeias sem televisão apresentavam melhores resultados em testes de criatividade. Os dados foram confirmados anos mais tarde, num estudo semelhante feito em 2014.
‘...e torna-os mais independentes’
É nos momentos de maior aborrecimento que a criança se vê obrigada a inventar a sua própria distração. “se os mais passarem todo o tempo a preencher o tempo dos seus filhos, não haverá espaço para as crianças o fazerem por si só”, lê-se na publicação.
‘Estar aborrecido promove a resolução de problemas’
À semelhança do ponto anterior, é nestas situações que a criança se vê exposta ao problema ‘o que fazer com todo este tempo’, algo que veem como um problema deles próprios, o que os torna mais independentes.
‘Motiva-os a procurar novas experiências’
Ao estar numa situação aborrecida, sem planos, a criança vê-se na missão de agir. As novas experiências que daí advêm são, também uma forma de criatividade.
‘Ajuda os mais novos a fazer amigos’
Há também um lado social neste aspeto. Nem que seja pelo desespero de não fazer nada, a criança é estimulada a interagir com outros, inclusive com o irmão mais novo, por exemplo, com quem normalmente não brinca.
‘Promove a descoberta dos seus próprios interesses’
Seja pelos pais ou menos professores, as crianças são constantemente aconselhadas a praticar inúmeras atividades. Mas como saber o que realmente gostam?
‘Ajuda-os a encontrar o seu sentido’
Na falta de melhor atividade, é um momento para se refletir.
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