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Governo português saúda acordo para desarmamento da Renamo

O Governo português saudou hoje o acordo entre o Governo de Moçambique e a Renamo para o desarmamento do principal partido da oposição, que abre "as melhores perspetivas para a conclusão do processo de paz" naquele país.

Governo português saúda acordo para desarmamento da Renamo
Notícias ao Minuto

17:42 - 12/07/18 por Lusa

Mundo Moçambique

"O Governo português saúda o acordo alcançado entre o Governo de Moçambique e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) sobre questões militares, que cria condições para o desarmamento, desmobilização e reintegração da ala militar da Renamo nas Forças de Defesa e de Segurança da República de Moçambique", afirma o executivo, num comunicado hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

O anúncio, feito esta quarta-feira pelo Presidente, Filipe Nyusi, e pelo coordenador da comissão política da Renamo, Ossufo Momade, "constitui uma clara demonstração do empenho, ao mais alto nível, quer do Governo moçambicano, quer da Renamo, em prol da paz, estabilidade e desenvolvimento de Moçambique", refere o Governo de António Costa.

Para o executivo português, este entendimento "marca uma etapa decisiva no processo de paz sabiamente iniciado pelo Presidente Nyusi e pelo falecido presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, e do qual já constava o acordo relativo à descentralização, formalizado pela Assembleia da República no passado dia 23 de maio".

Com este acordo, considera o Governo, "abrem-se as melhores perspetivas para a conclusão do processo de paz e criam-se as condições necessárias para o bom desenrolar das eleições municipais de 10 de outubro próximo".

O Governo português reiterou o seu "mais sincero apoio a Moçambique e aos moçambicanos na implementação do processo de paz".

O encontro de quarta-feira poderá desbloquear o impasse no parlamento e levar à aprovação de legislação de que depende o calendário eleitoral das autárquicas de 10 de outubro.

O adiamento da sessão extraordinária da Assembleia da República, que havia sido agendada para julho, visando a aprovação da nova legislação eleitoral, tem suscitado preocupação em torno da realização das eleições autárquicas de 10 de outubro.

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e a que Nyusi preside, fez depender, em junho, a aprovação de legislação eleitoral, de avanços no processo de desmilitarização da Renamo.

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