PR garante "maior número de observadores externos" nas eleições
O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho prometeu hoje "fazer tudo" para que as próximas eleições marcadas para 07 de outubro sejam supervisionadas por um "maior número de observadores externos".
© Lusa
Mundo São Tomé
No discurso por ocasião da celebração do 43.º aniversário da independência do país, o chefe de estado são-tomense disse ser esta a forma de se evitar que "a credibilidade" do ato "seja posta em causa".
"Tudo farei para que o maior número de observadores externos dos mais diversos quadrantes políticos e geográficos estejam presentes no nosso país, de modo a que a tradicional credibilidade e realidade das nossas eleições não sejam distorcidas ou, de alguma forma, postas em causa", disse Evaristo Carvalho.
O Presidente da República sublinhou que apesar de a auditoria independente à base de dados da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), reclamada pela oposição, confirmar "a qualidade e a exatidão dos dados recolhidos", é preciso dar aos são-tomenses a garantia de que "a tradição eleitoral não será quebrada e que a sua vontade soberana e escolha serão respeitadas".
Evaristo Carvalho elogiou a CEN pela qualidade de trabalho na preparação das eleições, particularmente na realização do recenseamento eleitoral de raiz, "com habitual assistência dos parceiros internacionais".
São Tomé e Príncipe realiza a 07 de outubro eleições legislativas, regional e autárquicas.
O governante aproveitou a celebração do dia nacional de São Tomé e Príncipe para lançar mais um apelo de unidade e coesão entre os cidadãos do seu país, defendendo que "o sonho de uma nação coesa, pacífica, progressista e próspera, vivendo numa sociedade saudável e aberta ao mundo, onde há espaço e oportunidades para todos, é absolutamente possível".
"Temos de fortalecer a unidade e a coesão do nosso povo, para que sejamos todos cada dia mais iguais, para que sejamos capazes de alargar os espaços de liberdade, fazer com que a voz dos mais vulneráveis seja ouvida, para que o nosso país seja cada vez menos dependente dos outros e mais influente nos seus espaços regionais e internacionais de intervenção", acrescentou.
Evaristo Carvalho lembrou que o país precisa "criar emprego necessário para absorver o exponencial crescimento demográfico" da população.
O chefe de Estado referiu-se à necessidade de "garantir a boa gestão dos recursos públicos para melhorar a qualidade das despesas, aumentar a capacidade de financiar a economia, satisfazer as necessidades sociais da população e oferecer à juventude melhores perspetivas de formação e de emprego".
"É fundamental a necessária política de boa governação e de luta contra a corrupção a todos os níveis da Administração Central do Estado e Regional", defendeu.
A cerimónia oficial da celebração do dia da independência do país decorreu na cidade de Guadalupe, 12 quilómetros a norte de São Tomé, capital do Distrito de Lobata.
Além dos representantes dos órgãos de soberania, participou no ato o ministro do Interior gabonês, Paul Biyoghe Mba, em representação do chefe de Estado do Gabão e Presidente da Comunidade Económica dos Estados da Africa Central (CEEAC).
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com