Câmara de Lisboa admite constrangimentos na recolha de lixo na cidade
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Duarte Cordeiro, admitiu hoje a existência de constrangimentos na recolha de lixo na cidade, mas argumentou que a situação "é circunstancial".
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País Autarquia
Duarte Cordeiro falava na reunião descentralizada da CML, destinada à audição dos munícipes das freguesias da Ajuda, Belém e Alcântara.
"Os presidentes das juntas de freguesia têm relatado recentemente mais problemas no que diz respeito a esta matéria", disse o autarca, admitindo que a Câmara Municipal "está com alguns problemas no que diz respeito à recolha" de lixo.
"Tem sido uma situação que nós acreditamos que é circunstancial no tempo, enquanto estamos neste período de maior intensidade, mas temos estado atentos e continuamos a contar com os presidentes de junta para nos relatarem os problemas que têm sentido e que nós temos consciência que têm sido mais frequentes nos últimos tempos", admitiu.
A questão foi levada à sessão por Natacha Ornelas, da Associação de Moradores Perímetro Efémero, que chamou à atenção do executivo camarário relativamente à recolha do lixo naquelas zonas.
"Temos dois vidrões onde são abandonados constantemente objetos de maior dimensão (...) e gostaríamos de chamar à atenção para a recolha frequente destes objetos", afirmou.
Duarte Cordeiro respondeu que "alguns circuitos de noite têm sido feitos de dia e quando são feitos de dia algumas das equipas que fazem esse serviço acabam por ser deslocadas para esse serviço, no fundo de recolha, em vez de apanhar os sacos à volta dos ecopontos".
O autarca sugeriu também a utilização da aplicação 'Na minha rua', na qual as ocorrências ficam registadas, e através da qual a Câmara pode "perceber com melhor eficácia o tempo de resposta" que está a dar, por exemplo, "à limpeza de lixo à volta dos vidrões e dos ecopontos".
Duarte Cordeiro referiu que, no futuro, a autarquia está a equacionar "várias formas de reforçar a limpeza" na cidade, além daquela que já "foi publicamente anunciada, por exemplo através da taxa turística apoiar as juntas de freguesia".
"No que diz respeito ao 'serviço de monos', o relato que eu tenho é que tem funcionado bem", concluiu o autarca.
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