Cientistas testam forma de ‘desligar’ o stress que afeta os neurónios
O objetivo é silenciar o stress e a proposta não passa por técnicas de meditação ou mindfulness, mas sim bloquear a sua origem a nível cerebral.
© istock
Lifestyle Neurologia
Não só o impacto do stress, mas a forma como se responde ao medo podem ser alteradas graças a uma proteína responsável por tais estímulos e sensações no próprio cérebro.
Falamos da proteína Klf9, que foi apontada por um grupo de cientistas da Escola de Medicina de Harvard enquanto solução de tratamento para doentes que sofram de depressão ou stress pós traumático, quando bloqueada.
A atuação acontece no hipocampo – pequena região do cérebro que se associa à memória – cuja estrutura é alterada pela libertação de certos esteroides que se libertam aquando de episódios stressantes e traumáticos e resultam numa maior atenção e memória a tais eventos stressantes, mesmo que de forma inconsciente. É a proteína Klf9 que atua neste processo.
A teoria já foi testada em animais de laboratório, confirmando em parte os seus efeitos a médio prazo, mas não as diferentes reações conforme o sexo em causa.
No caso de testes em humanos, os cientistas analisaram o tecido cerebral de 12 indivíduos que faleceram de forma repentina por motivos associados ao stress – 10 dos quais, por suicídio. Neste caso foi possível notar uma maior presença de Klf9 em mulheres, que já se apontava por estudos anteriores ser o sexo mais propício a desenvolver estados depressivos e de stress, contudo, ainda não foi apontado um motivo que justificasse esta diferença.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com