Impasse no Brasil. Juiz volta a ordenar libertação de Lula da Silva
Juiz do TRF-4 reitera decisão de libertação de Lula da Silva e dá um prazo máximo de uma hora após conhecida a decisão.
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Mundo Justiça
O impasse jurídico no Brasil continua. Depois de um juiz do tribunal de Porto Alegre ter ordenado, este domingo, a libertação imediata de Lula da Silva e de Sergio Moro ter contestado essa decisão, afirmando que o juiz em causa não tinha competência para libertar o ex-Presidente, o juiz Rogério Favreto voltou a ordenar a libertação de Lula.
A decisão de Favreto, juiz de serviço do TRF-4, surge depois de o relator dos processos do Lava Jato, João Pedro Gebran Neto, ter revogado a primeira decisão determinando que a polícia brasileira não cumprisse a ordem de libertar o ex-Presidente.
Agora, o novo despacho de Favreto ordena a libertação de Lula da Silva no espaço máximo de uma hora após ter sido publicada a decisão, às 16h04 (hora do Brasil), estando esse prazo a chegar ao fim.
O juiz havia decido a libertação imediata de Lula da Silva apoiado no argumento da defesa de que o ex-Presidente tem intenção de disputar as eleições presidenciais e não teria igualdade de condições em relação aos outros candidatos, já que não pode conceder entrevistas ou participar de debates políticos na prisão.
O antigo chefe de Estado brasileiro aparece à frente de todos os seus adversários nas sondagens de intenção de voto sobre as próximas presidenciais do Brasil.
Atualmente, Lula da Silva cumpre uma pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e branqueamento de capitais. Foi condenado no ano passado e viu confirmada sua sentença na segunda instância - da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), acusado de ter recebido um apartamento no litoral de São Paulo como pagamento de 'luvas' da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras.
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