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Colher de droga de 300 quilos posta à porta de farmacêutica como protesto

A escultura pretendia alertar para a crise de opioides que existe nos Estados Unidos.

Colher de droga de 300 quilos posta à porta de farmacêutica como protesto
Notícias ao Minuto

22:58 - 22/06/18 por Sara Gouveia

Mundo Estados Unidos

Uma escultura com mais de 300 quilos e cerca de três metros de comprimento de uma colher de metal dobrada e com droga queimada foi posta em frente à sede de uma farmacêutica no Connecticut, nos Estados Unidos.

A colher foi depositada naquele local como forma de protesto contra a crise de opioides que existe no país.

O autor Domenic Esposito, um artista local e o dono de uma galeria de arte, Fernando Alvarez, foram os responsáveis pela obra e Fernando acabou mesmo por ser detido pela polícia e multado por obstrução de passagem.

Segundo a Associated Press, a colher acabou por ser removida por um funcionário camarário com recurso a uma empilhadora e levada para um local de recolha de provas da polícia.

O artista explicou que a ideia surgiu devido à luta que teve, juntamente com a sua família, com a adição do seu irmão. A colher é para si um símbolo com carga emocional desde que há alguns anos se recorda de ter ouvido a mãe gritar depois de ter encontrado mais uma colher dobrada usada pelo seu irmão.

As colheres são usadas para "cozinhar" drogas para a forma líquida, antes de serem postas dentro de uma seringa e injetadas.

Vários governantes estatais e locais estão a processar aquela mesma farmacêutica, a Purdue Pharma, por alegadamente fazer uso de marketing enganador para aumentar as vendas de um analgésico ocultando aos pacientes e médicos os riscos reais do opiacio. A empresa rejeita as alegações.

As mortes por overdose de opiacios aumentaram para 46 mil nos Estados Unidos num período de 12 meses até outubro de 2017, cerca de 15% mais do que desde outubro do ano anterior.

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