Mulheres magras estão mais predispostas a desenvolverem cancro da mama
As mulheres de estrutura magra estão “quatro vezes mais propensas a virem a sofrer de cancro na mama antes da menopausa, comparativamente às obesas”.
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Lifestyle Paradoxo
O risco de ocorrência de cancro da mama antes dos 54 anos pode ser reduzido em cerca de um quarto por cada cinco unidades a mais no índice de massa corporal de cada mulher – são as conclusões de um novo estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa para o Cancro, em Londres.
Números que equivalem a 10 quilogramas para uma mulher de altura média, sendo também o suficiente para a inclusão na faixa de excesso de peso.
De acordo com aquela pesquisa, quanto mais novas são as mulheres maior é o impacto do peso para a exponenciação desse risco.
Para efeitos da pesquisa, a equipa de investigadores britânicos analisou os dados de 758,592 mulheres, de idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos, durante mais de nove anos. Desse número, 13,082 desenvolveram cancro da mama.
A coordenadora do estudo, Minouk Schoemaker, afirmou que a ligação entre o peso e o surgimento de cancro da mama é afinal “mais complicado” do que originalmente se pensava, já que a incidência de obesidade tinha sido originalmente associada a um risco mais elevado de aparecimento daquela doença entre as mulheres mais velhas – provavelmente devido às hormonas de estrogénio produzidas pelas células gordas.
A académica salientou ainda que será necessário continuar com a investigação “de forma a entender o porquê deste efeito parecer se inverter entre a população feminina mais jovem”.
E alertou: “Aconselhamos às mulheres de todas as idades que mantenham um regime alimentar e um peso saudável”.
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