"Este acordo não esgota as matérias na concertação social"
Depois das assinaturas completarem o acordo de concertação social, o Ministro do Trabalho defende que este acordo "não esgota, naturalmente, nem de perto nem de longe tudo o que são matérias que merecessem a nossa atenção na concertação social”.
© Global Imagens
País Viera da Silva
Assinado o acordo de concertação social parceiros sociais e Governo. O ministro do Trabalho vangloriou-se pelo ‘consenso’ alcançado e afirmou mesmo julgar ter cumprido o seu dever enquanto membro do Governo.
“Atingirmos este ponto na concertação social, ela está a cumprir uma das suas missões mais nobres que é precisamente produzir resultados com capacidade transformadora na sociedade portuguesa. Mas gostava de deixar bem claro que essa não é a única missão da concertação social, o debate o diálogo, a troca de pontos de vista, por vezes, mais acesa, outras vezes mais consensual, eu diria mais vezes mais acesa, é também uma dimensão absolutamente crucial para a concertação social, no entanto, sentimos todos os que optam por subscrever um acordo, sentimo-nos todos mais satisfeitos quando esse trabalho chega a este objetivo”, começou por dizer, declarando também o facto de ter sido alcançado “um dos objetivos centrais da concertação”.
Viera da Silva disse que, na sua generalidade, os parceiros tiveram o objetivo de encontrar um consenso alargado em matérias “da maior importância para a sociedade portuguesa”, sempre me mente. Ainda assim, ressalva: “Este acordo, o seu conteúdo não esgota, naturalmente, nem de perto nem de longe tudo o que são matérias que merecessem a nossa atenção na concertação social”.
Na sua breve e simples explicação o ministro do Trabalho esmiuçou as três grandes dimensões do acordo.
Segundo o detentor da pasta do Trabalho, “a primeira destina-se a construir um quadro mais favorável para os percursos profissionais para a generalidade daqueles que trabalham em Portugal”, disse falando de “maior estabilidade, menor precariedade, percursos profissionais mais sólidos e consistentes”.
O segundo grande objetivo deste acordo, segundo Viera da Silva visa promover a negociação coletiva, promover o diálogo nas empresas e nos setores.
“Sabemos que a economia e a sociedade portuguesa viveram anos muito difíceis do ponto de vista da negociação coletiva. Os passos que demos, alguns considerarão insuficientes, mas são passos no sentido certo”, continuou.
Por fim, o ministro ressalvou que o Governo comprometeu-se no reforço da administração do trabalho.
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