Nem a mais nem a menos, o sono afeta o metabolismo em ambos os casos
Os efeitos da falta de sono são mais conhecidos, mas dormir em excesso é igualmente mau.
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Lifestyle Sono
Tem efeitos semelhantes ao do álcool, afeta os rins, pode duplicar o risco de ataques cardíacos, deixa-nos emocionalmente distraídos e podíamos continuar a enumerar porque a lista de aspetos negativos que advêm da falta de sono são mais que muitos.
Mas dormir em demasia é igualmente desaconselhado, e conta com semelhantes efeitos a nível do organismo como prova um estudo publicado esta quarta-feira no BMC Public Health que analisou mais de 133.000 coreanos – o maior até então que relaciona a duração do sono com os efeitos consequentes no metabolismo.
Em resultado, constou-se que aspetos metabólicos como pressão arterial, concentração de açúcar no sangue, nível de colesterol elevado ou gordura basal eram afetados nos casos de quem dormia 10 ou mais horas por dia (incluindo sestas). Segundo a Fundação Nacional de Sono americana, a maioria dos adultos beneficia de um período de sono de entre 7 a 9 horas. A partir dos 65 anos, a necessidade de sono desce para 7 a 8 horas.
Também a falta de sono afeta o organismo tendo-se notado uma tendência por aumento do perímetro abdominal nos indivíduos que dormiam menos de seis horas diárias. Entre sexos, as consequências varias um pouco, não me termos de risco mas em diferentes consequências negativas, por exemplo, no caso dos homens que dormiam em demasia, triglicéridos foi uma das consequências que, pelo contrário, não afetavam as mulheres naquela situação.
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