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Católica e empresa americana em projeto para criar novas moléculas

A Universidade Católica do Porto e a empresa americana Amyris assinaram hoje, nos Estados Unidos, um contrato com Governo português para desenvolverem novas moléculas para as indústrias alimentar, cosmética, industrial e farmacêutica, iniciativa financiada em 45 milhões de euros.

Católica e empresa americana em projeto para criar novas moléculas
Notícias ao Minuto

19:35 - 13/06/18 por Lusa

País Ciência

Este contrato viabiliza o projeto de investigação Alchemy, que resulta de uma parceria entre a Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, a empresa de produtos renováveis Amyris Bio Products Portugal - subsidiária da Amyris - e o governo de Portugal, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo Portugal (AICEP).

De acordo com uma nota informativa da Católica Porto, este projeto, cujo contrato foi assinado em Silicon Valley (Estados Unidos), na presença do primeiro-ministro António Costa, visa otimizar o processo de produção de biomoléculas e investigar novas aplicações para os subprodutos e resíduos daí resultantes.

Pretende-se, assim, potenciar o desenvolvimento de novas moléculas para as indústrias alimentar, cosmética, industrial e farmacêutica, bem como promover a transferência de tecnologia, "que se traduzirá num crescimento de competitividade das empresas na área da bioeconomia", refere o comunicado.

Através desta iniciativa será igualmente criado um centro de competências de excelência em biotecnologia, que, segundo a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, "trará impacto e externalidades de grande importância a outras empresas e setores de atividade".

Este projeto, que envolve 100 investigadores das duas entidades - dos quais 60 representam novas contratações - e cuja primeira fase terá a duração de cinco anos, "coloca Portugal na liderança mundial nas áreas da biotecnologia e economia circular, que é aquela de que precisamos para que possamos todos ter um futuro", acrescentou.

Para o presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, o Alchemy mostra que Portugal "está a atrair cada vez mais projetos altamente inovadores e de elevado valor acrescentado", sendo a parceria com a Universidade Católica "um reconhecimento da qualidade do sistema universitário e da capacidade de investigação" nacional.

"Mais uma vez, o talento foi um fator chave na hora de captar investimento, neste caso numa área de conhecimento intensivo como é a biotecnologia. É um projeto de excelência que dará um contributo relevante para o aumento das exportações com alta intensidade tecnológica e para a criação de novos postos de trabalho altamente qualificados", frisou.

O projeto Alchemy envolve um investimento em investigação, desenvolvimento e inovação de cerca de 50 milhões de dólares (45 milhões de euros), dos quais aproximadamente 60% resultam de financiamento privado e o restante de cofinanciamento, proveniente do Portugal 2020 e do Programa Operacional de Desenvolvimento Regional (FEDER).

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