Ex-contabilista da AMPorto que desviou dinheiro condenado a pena suspensa
Um antigo funcionário do setor financeiro e contabilístico da Área Metropolitana do Porto (AMPorto) que confessou ter desviado 17.000 euros entre 2014 e 2015 foi hoje condenado a três anos de prisão, pena suspensa na sua execução.
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País Casos
Durante esse período, o arguido deverá repor o valor de que indevidamente se apoderou, com descontos mensais de 308 euros do seu vencimento, tal como já está a acontecer.
"Veja se tem juízo e se não faz mais nenhuma destas e de outras", disse o presidente do coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto.
O arguido, condenado pelos crimes de peculato e falsidade informática, que anteriormente exerceu funções na Câmara Municipal do Porto, está atualmente na Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
Segundo a acusação, a que a Lusa teve acesso, o antigo contabilista desviou da AMP, entre setembro de 2014 e maio de 2015, mais de 17.000 euros, manipulando o sistema informático, ao qual tinha acesso, acrescentando valores ao seu vencimento.
O arguido alterou autorizações de pagamentos a fornecedores e editou transferências interbancárias, desviando dinheiro para a conta do seu pai ou para a sua, colocando como credora o nome da sua superiora hierárquica, sem o seu conhecimento.
O MP entendeu que o suspeito se aproveitou das suas tarefas diárias de elaboração, emissão e submissão a superiores de pedidos de autorização de despesas e transferências eletrónicas entre bancos.
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