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Mulheres com cancro da mama podem dispensar quimioterapia, aponta estudo

Um grupo de cientistas refuta aquele que é o meio mais usado como tratamento contra a doença, apontando-o como substituível.

Mulheres com cancro da mama podem dispensar quimioterapia, aponta estudo
Notícias ao Minuto

09:00 - 08/06/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Oncologia

Diz a Time que este é o maior estudo de caso feito acerca do cancro da mama. Os resultados são tão inesperados quanto curiosos e defendem que a maioria das mulheres vítimas de cancro que são expostas ao tratamento químico, está a fazer quimioterapia desnecessariamente. A solução pode estar, apenas, na cirurgia e terapia hormonal, dizem os cientistas, que defendem que os resultados de tal tratamento não irá diminuir a probabilidade de se superar a doença.

Os resultados, publicados no Journal of Medicine de Nova Inglaterra, foram discutidos no passado domingo pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica, e a referida investigação não foi a  única que mostrou a vontade de se encontrar alternativas à quimioterapia. Noutro estudo, que se especificou no caso do cancro do pulmão, avaliou-se o uso do medicamento Keytruda em vez da quimioterapia em doentes oncológicos que sofriam também de febre alta.

No caso do estudo agora apresentado, que se foca nos casos de cancro da mama, foi analisada a atividade genética em genes presente no crescimento de células e resposta das mesmas à terapia hormonal, como forma de se prever a probabilidade de o cancro ser ou não eliminado.

Em 17% da amostra composta por mais de 10.000 mulheres, o risco de voltar a desenvolver células cancerígenas era bastante grande, sendo-lhes aconselhado a quimioterapia, em 16% dos casos, pelo contrário, o baixo risco permite que se aconselhe a um tratamento mais leve e em 67% da amostra, a probabilidade de as células cancerígenas crescerem eram as mesmas de tais células não crescerem.

A todas as mulheres nesta situação, o tratamento passou por terapia hormonal e cirurgia e, em metade da amostra, tratamento por quimioterapia.

Passados nove anos, 84% das mulheres com cancro não apresentaram qualquer sinal de cancro, o que permite aos cientistas concluir que a quimioterapia não teve um papel essencial no processo.

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