Fernando Correia apresentou-se, esta sexta-feira, pela primeira vez como porta-voz de Bruno de Carvalho. Na sala de conferência de Alvalade, o antigo jornalista leu um comunicado, onde desmentiu algumas das declarações proferidas, na véspera, por Jaime Marta Soares. Além do mais, revelou como se irão processar as sessões de esclarecimento, que terão início já este domingo.

Providência cautelar para impedir AG: É evidente que pode, mas não posso adiantar qualquer informação. Os mecanismos legais serão ou não utilizados, será deliberado pela SAD. O que posso dizer é que sim, pode.

Ata da reunião: A ata será enviada já. Está a ser enviada. Será colocada em todas as plataformas de comunicação do Sporting.

17h34: Vivemos um tempo extraordinário. A ata dessa mesma reunião vai começar a ser enviada hoje para todos os sócios do Sporting e colocada em todas as plataformas de comunicação do clube. Lendo esse documento, os sócios ficarão a saber tudo sem reserva sobre o que se passou, pois para a direção, os sócios serão sempre o património mais importante do clube. Têm o direito à total transparência de informação. Esta direção vai continuar a trabalhar com a Comissão Executiva da SAD para manter o rumo de crescimento do clube e reduzir ao mínimo as consequência do anúncio de AG para destituição.

17h32: O presidente da MAG disse que sabia muita coisa sobre Bruno de Carvalho, coisas que até o envergonham. Sendo ele o garante dos sócios e da verdade perante os sportinguistas, e sabendo de coisas tão vergonhosas, não deve evitar dizer tudo o que sabe sobre o presidente, tudo o que considera tão vergonhoso. Os sócios têm o direito de saber tudo e o presidente da MAG tem a obrigação de o dizer. Fica o repto.

17h30: Disse o presidente da MAG que o presidente do Sporting mentiu, porque nunca lhe terá sido proposta a possibilidade de entrar em funcionamento uma comissão de gestão. Vamos ser muito claros, porque este não é momento para fazer jogos de palavras. Se fosse, não estaria aqui. Se o CD se demitisse, cumprindo-se o desejo do presidente da MAG, como seria assegurado um normal funcionamento do Sporting até às eleições? Seria assegurado por uma comissão de gestão a ser nomeada pelo presidente da MAG, conforme deriva dos estatutos.

17h27: Há muitos anos, outras direções concluíram que o melhor momento para eleições seria o mês de março. Por isso, o consagraram nos estatutos. Nessa altura, não se coloca em causa o normal funcionamento das épocas de futebol. Foi uma das razões apresentadas pelo presidente, mas essa possibilidade nunca foi colocada em cima da mesa. O que chegou a ser proposto pelo presidente da MAG, na reunião do dia 21, mas depois retirado, foi a marcação de eleições no imediato para a MAG e para o Conselho Fiscal e Disciplinar. Recusar esses pedidos não é o mesmo que recusar tudo.

O presidente da MAG confrontou o dr. Bruno de Carvalho e restantes elementos do CD com outras hipóteses. Com outras soluções? Sim, de facto sim. Com a decisão que já trazia na algibeira. Se não se demitem, convoco uma AG para os demitir. Foi o que fez.

17h25: Confirmo que o presidente do Sporting e restante CD irá promover nos próximos dias 3 sessões de esclarecimento junto dos sócios. A primeira irá decorrer este domingo, a partir das 10h, no Pavilhão João Rocha. A segunda realizar-se-à em Faro, a partir das 19h de 30 de maio. E a terceira no Porto, a 1 de junho, a partir das 19h. Os locais precisos serão oportunamente anunciados. É desejo do presidente do Sporting que estas sessões decorram com total normalidade, que sejam amplamente participadas e sirvam exclusivamente para que possam esclarecer, sem constragimentos, todas as dúvidas que possam ter.

Importa esclarecer as seguintes questões: o presidente Bruno de Carvalho foi acusado, pelo presidente da MAG, Jaime Marta Soares, de ter recusado tudo. O que significa então esse tudo? Devo destacar que o presidente da MAG pediu de forma reiterada uma coisa ao dr. Bruno de Carvalho. Quer a direção se demitisse. Ou então, que gerisse o clube por um período de 60 dias, até à realização de eleições. Os pedidos foram recusados, mas pelas razões que o presidente já explicou.