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Macron critica aumento do discurso racista e antissemita em França

O Presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou hoje o aumento do discurso racista e antissemita, "que está a piorar" nas periferias, e a crescente radicalização religiosa, num discurso sobre novas medidas para os chamados "bairros prioritários".

Macron critica aumento do discurso racista e antissemita em França
Notícias ao Minuto

15:17 - 22/05/18 por Lusa

Mundo Presidentes

"Há um trabalho de luta contra os discursos racistas e antissemitas que vamos prosseguir", disse, sublinhando que "é preciso olhar as coisas de frente", porque "estão a piorar".

O chefe de Estado referiu-se também ao "problema da radicalização que, em alguns bairros, venceu, está a vencer, está a aumentar", embora "essa questão não seja uma fatalidade".

"Isso é válido em todos os territórios e não é exclusivo dos bairros, embora seja um problema específico, sabemo-lo bem, também nos bairros mais difíceis", sublinhou, notando que "alguns, em nome da religião, deturpando-a, estão a construir o caminho da radicalização".

Macron lembrou que o Governo anunciou em fevereiro "uma estratégia muito estruturada" de combate à radicalização e anunciou que "nos próximos dias" será anunciado um coordenador que será responsável pela aplicação dessa estratégia.

"A República não tem de se pronunciar sobre crenças religiosas", mas deve "dar a todos os cidadãos a possibilidade de crer e de não crer" respeitando "as regras da República", afirmou.

"Nesse sentido -- prosseguiu -- ninguém deve ser obrigado a usar um véu, mas ter o direito de usar um véu", desde que não esteja em serviços públicos. "Não vamos mudar a regras porque ela não agrada a todos", disse.

Macron, que discursava no Eliseu para cerca de 600 responsáveis e residentes das periferias, anunciou a intenção de "mudar de método" para acabar com a "prisão domiciliária" dos habitantes dos bairros desfavorecidos.

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