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"Governo é conduzido por Centeno para fazer bonito em Bruxelas"

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu esta segunda-feira que o Governo é conduzido pelo ministro das Finanças, acusando Mário Centeno de condenar o país a uma "austeridade escondida" para "fazer bonito" em Bruxelas.

"Governo é conduzido por Centeno para fazer bonito em Bruxelas"
Notícias ao Minuto

23:08 - 21/05/18 por Lusa

Política Assunção Cristas

Numa intervenção no jantar de tomada de posse dos órgãos concelhios de Monção (Viana do Castelo), Assunção Cristas apontou os aumentos semanais de combustíveis como "um sinal da austeridade escondida" do atual Governo, que acusou de aumentar a carga fiscal ao nível mais alto desde que há registo.

"Um Governo que na verdade é um Governo conduzido por Mário Centeno, ao sabor daquilo que são os seus objetivos de números para fazer bonito e para apresentar em Bruxelas", acusou.

Para a líder do CDS-PP, tal não é admissível "num momento em que não há 'troika' no país e em que, supostamente, a austeridade tinha ficado para trás".

Numa curta intervenção no final do primeiro dia das jornadas parlamentares do partido em Viana do Castelo, Assunção Cristas reafirmou o desejo de fazer o CDS-PP crescer nas próximas eleições legislativas para construir "uma verdadeira alternativa ao governo das esquerdas encostadas".

"Uma alternativa de centro-direita que passe certamente por nós e tudo faremos para que 116 deputados apareçam deste lado e certamente que o CDS possa ser uma primeira escolha", apontou.

Depois de ter estado presente, na sexta-feira, na apresentação das propostas do Movimento pelo Interior, a líder democrata-cristã deixou o compromisso de analisar todas as medidas e transformá-las em iniciativas legislativas.

"Não sei o que é que os outros partidos vão fazer, mas sei o que vai fazer o CDS: vai pegar naquelas propostas, vai olhar uma a uma a ver se nos servem exatamente como estão ou se precisam de ajustamentos, e apresentá-las no parlamento", assegurou.

Perante a tomada de posse da concelhia de Monção, com mais mulheres do que homens e muitos jovens, Assunção Cristas reafirmou a sua concordância com a lei da paridade e o entusiasmo de ver pessoas novas entrar na política.

"Estamos a conseguir fazer aquilo que ambicionamos para o CDS, crescer com todos, abrir a todos e transformarmo-nos num grande partido", afirmou.

Perante cerca de uma centena de militantes, Cristas referiu que a ação de rua que o partido tinha prevista para terça-feira no centro de Viana do Castelo não se irá realizar por respeito ao luto nacional pela morte de António Arnaut, mas prometeu voltar ao distrito "na primeira oportunidade".

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