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Prática de exercício físico pode aumentar risco de demência (como assim?)

De acordo com um novo estudo, durante o qual os voluntários envolvidos praticaram ativamente exercício por um período de quatro meses, não só os sintomas de degeneração cerebral não abrandaram – tendo-se de facto registado um aceleramento do processo, comparativamente aos paciente inativos.

Prática de exercício físico pode aumentar risco de demência (como assim?)
Notícias ao Minuto

09:00 - 18/05/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Paradoxo

Já no passado mês de abril, tinha sido divulgado um outro estudo que indicava que a prática desportiva poderia contribuir para o aparecimento de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e que ninguém entendia realmente até ao momento o porquê de tal suceder.

E agora, uma nova pesquisa aponta que prática de exercício físico pode acelerar também o progresso de demência.

Peritos da Universidade de Oxford apuraram que duas idas semanais ao ginásio ajudaram a melhorar a forma física de um grupo de pacientes idosos que sofriam de Alzheimer.

Mas não só o programa de exercício de quatro meses falhou na intenção de abrandamento da degeneração neuronal, como acelerou o processo comparativamente aos pacientes que não praticaram qualquer desporto.

O estudo realizado pelo periódico British Medical envolveu cerca de 500 pacientes que já sofriam de Alzheimer, com uma idade média de 77 anos.

Dos quais 330 participaram no programa de exercício, enquanto que os restantes 165 indivíduos receberam apenas os cuidados regulamentados.

Passado um ano, os cientistas testaram os seus cérebros, utilizando uma escala de zero a 70 (quanto mais alto fosse o número pior seria o resultado).

Aqueles que integraram o grupo ativo atingiram a marca de 25,2, enquanto que os outros alcançaram apenas o valor de 23,8.

A líder do estudo, a professora Sarah Lamb, da Universidade de Oxford, afirmou: “Estes resultados apontam para a possibilidade de certos tipos de exercício poderem de facto prejudicar as funções cognitivas e o bom funcionamento cerebral”.

A médica especialista Sara Imarisio, Diretora no Centro de Investigação Britânico de Alzheimer, disse: “Enquanto que existem evidências que a atividade física pode ter um papel fundamental na redução do risco de desenvolvimento de demência, há até ao momento pouca pesquisa acerca de como o exercício possa estar a afetar a progressão dos sintomas nas pessoas que já vivem com essa condição”.

E avisou: “Sendo assim, acho que não devemos por de parte a possibilidade de que a prática de exercício físico possa ser deveras algo prejudicial para quem padece de demência”.

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