Dinamarca anuncia retirada das suas forças especiais no Iraque
A Dinamarca, membro da coligação internacional anti-'jihadista', anunciou hoje a retirada das suas forças especiais no Iraque, após a vitória dos exércitos da coligação contra o grupo radical Daesh no país.
© Reuters
Mundo Terrorismo
"Estamos num ponto em que podemos começar o repatriamento das nossas forças especiais, o Daesh já não controla território significativo no Iraque", declarou num comunicado o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Anders Samuelsen.
A Dinamarca tem desde agosto de 2016 algumas dezenas de militares das forças especiais no Iraque -- o parlamento autorizou o envio no máximo de 60 soldados -- ativos na zona da fronteira com a Síria. Tinham como missão treinar e aconselhar as forças armadas iraquianas, bem como fornecer informação e apoio aéreo pontual.
As forças armadas iraquianas "já são autónomas" e "o EI foi expulso de quase todo o território iraquiano que tinha conquistado", sublinhou o ministro da Defesa dinamarquês, Claus Hjort Frederiksen, no comunicado.
O país escandinavo, membro da NATO, mantém na base aérea de Al-Asad, na província de Al-Anbar (oeste), uma unidade de engenharia com até 180 pessoas que ajuda na reconstrução do Iraque.
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