"O Sporting não vai ser deixado deserto se houver eleições"
Rogério Alves defende uma demissão da direção e orgãos sociais do Sporting Clube de Portugal.
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País Rogério Alves
Rogério Alves, figura incontornável do universo 'leonino', deu uma entrevista a Vítor Gonçalves, na antena da RTP3, onde abordou a situação em que ficou o Sporting após as agressões aos jogadores e equipa técnica do clube na Academia de Alcochete, na passada terça-feira.
O advogado, que já foi, por mais do que uma vez, apontado à presidência do Sporting, começou por dizer que “o Sporting está a viver um dos momentos mais negros da sua história e ontem viveu o dia mais negro da sua história”.
Mas, tal como defendeu Rogério Alves, uma “desgraça nunca vem só”, o clube vive mais do que um drama.
“Uma coisa foi a agressão bárbara, criminosa espalhada à cidade e ao mundo que envergonhou o clube, envergonhou-nos a todos e teve como alvos, jogadores, equipa técnica e equipa médica, que foram vítimas de uma coisa absolutamente vergonhosa e repugnante de índole criminal que autoridades vão ter de investigar rapidamente face ao alarme que tudo isto causou. Hoje temos uma coisa um pouco diferente. É o início do conhecimento de uma investigação relativamente à qual temos de aguardar para perceber o que aconteceu, se algo aconteceu e se alguma coisa com perfil criminal aconteceu, quem o fez, porque é que o fez, onde é que o fez e como é que o fez”, começou por explicar o advogado antes de esmiuçar o assunto.
Sobre a responsabilidade do presidente 'leonino' naquilo que aconteceu em Alcochete, Rogério Alves defende que “a direção do clube e o presidente da direção têm uma responsabilidade direta no que ocorreu, obviamente que têm. Os jogadores do Sporting ficaram desprotegidos na Academia do Sporting perante aquela invasão e aquela emboscada há uma responsabilidade objetiva de quem tem o dever de assegurar que aquilo não acontece. Houve erro, houve falha”.
Por essa razão, mas não só, para o advogado sportinguista, os órgãos sociais do Sporting deviam “demitir-se”, falando mesmo em falta de condições para prosseguir.
E se a atual direção não sair? "Do meu ponto de vista face a estes acontecimentos insólitos, inéditos gravíssimos, resolve-se convocando uma Assembleia Geral com o intuito de provocar eleições", respondeu.
Quando confrontado se está disponível para se candidatar à presidência do clube, o advogado afirmou que esse assunto não estava na sua agenda, mas ressalvou que não sabia que isto ia acontecer: "Essa reflexão está sempre em curso na minha cabeça, só nesta perspetiva. O Sporting não vai deixar de ter quem se candidate a presidência do Sporting, o Sporting não vai ser deixado deserto se houver eleições".
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