Meteorologia

  • 18 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 16º MÁX 26º

Pornografia, a culpada pelas violações de crianças na Índia

O governo do estado de Madhya Pradesh, no centro da Índia, culpou hoje a pornografia pelas violações infantis e exigiu a sua proibição, após a divulgação do abuso sexual, tortura e assassínio de mais uma criança.

Pornografia, a culpada pelas violações de crianças na Índia
Notícias ao Minuto

12:19 - 24/04/18 por Lusa

Mundo Governo

"De acordo com a investigação que realizamos, a pornografia é a razão por trás das violações infantis e é por isso que pedimos ao governo central que a proíba em Madhya Pradesh", disse o ministro do Interior regional, Bhupendra Singh à agência local de notícias ANI.

Já existem 25 páginas (online) para adultos proibidas no estado, mas o executivo regional não tem controlo direto sobre estas.

Na segunda-feira, Singh enviou uma carta ao Governo central pedindo o seu veto.

Esta proposta surge após de uma série de crimes que vieram à tona, especialmente o sequestro, tortura, violação e assassínio de uma menina muçulmana de oito anos no estado de Jammu e Caxemira, que foi divulgado no início de abril.

No domingo, o Presidente da Índia, Ram Nath Kovind, ratificou a reforma proposta pelo Governo para endurecer as penas contra esse tipo de crime.

A nova norma eleva para 20 anos de prisão a pena para os violadores de menores de 16 anos e, inclusive, a possibilidade da aplicação da pena de morte em casos de violações em grupo a menores de 12 anos.

Não é a primeira vez que a Índia considera o encerramento de páginas pornográficas nos últimos anos.

Em agosto de 2015, uma diretiva enviada pelo Governo de Narendra Modi solicitou que as operadoras de Internet não permitissem acesso a 857 sítios eletrónicos com conteúdo adulto, sem relatar publicamente as razões para tal ação.

Essa proibição polémica não durou sequer um dia, após os protestos que surgiram entre os cidadãos, que chegaram a acusar o Executivo de querer a "talibanização" do país.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório