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Mais de 70 pessoas presas em protestos na capital da Arménia

Mais de 70 pessoas foram presas pelas autoridades arménias, incluindo dois suspeitos de fabricar bombas, durante os protestos contra o novo governo, que seguem na segunda semana na capital da Arménia, Ierevan, segundo a polícia.

Mais de 70 pessoas presas em protestos na capital da Arménia
Notícias ao Minuto

23:46 - 21/04/18 por Lusa

Mundo Autoridades

Milhares de manifestantes fecharam hoje estradas durante uma marcha que exigia a demissão do primeiro-ministro, e ex-presidente, Serzh Sargsyan, nomeado esta semana.

O país fez uma transição para um novo sistema de governação que reduz os poderes presidencais, e eleva o papel do Chefe do Governo.

Serge Sarkissian pediu hoje "diálogo político" ao chefe da contestação, Nikol Pachinian, que lhe respondeu que só queria ouvir falar sobre a sua partida.

No nono dia de mobilizações contra a nomeação do primeiro-ministro arménio, Sarkissian declarou que está "muito preocupado com o desenvolvimento dos acontecimentos políticos internos".

"Para evitar consequências irreversíveis, peço ao deputado Nikol Pachinian para se sentar à mesa do diálogo político e da negociação", afirmou Sarkissian.

Pachinian respondeu rapidamente que estava pronto para debater, mas "apenas sobre as condições da partida" do seu adversário, segundo as agências de notícias.

Cerca 30.000 pessoas, segundo os jornalistas no local, manifestaram-se na sexta-feira em Ierevan, onde a polícia fez 230 interpelações.

O deputado Nikol Pachinian, de 42 anos, que lidera a contestação, é um antigo jornalista e um opositor de longa data que esteve brevemente na prisão depois de ter liderado movimentos de protesto contra Serge Sarkissian em 2008, dos quais resultaram 10 mortos.

Os contestatários acusam Serge Sarkissian, que acaba de concluir o segundo mandato presidencial, de se agarrar ao poder ao fazer-se eleger para primeiro-ministro pelos deputados.

Como a Constituição proíbe mais de dois mandatos presidenciais, Sarkissian adotou em 2015 uma reforma controversa que dá o essencial do poder ao primeiro-ministro.

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