"Estamos dececionados porque o Governo cubano optou por silenciar as vozes independentes e manter a seu monopólio repressivo do poder, em vez de permitir que o seu povo tenha uma escolha genuína através de eleições livres, justas e pacificas", disse Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado.
A mesma responsável defendeu que o novo Presidente cubano deve tomar medidas concretas para que consiga "melhorar a vida do povo cubano, respeitar os direitos humanos, acabar com a repressão e permitir maiores liberdades políticas e económicas".
"Os cidadãos cubanos não têm o poder real de influenciar o resultado deste processo de transição antidemocrático. Apelamos ao novo presidente que ouça e responda às exigências dos cidadãos cubanos por uma Cuba mais próspera, livre e democrática", frisou.
O número dois do regime cubano, Miguel Diaz-Canel, foi hoje eleito para suceder ao atual Presidente Raúl Castro, pondo fim a cerca de seis décadas de poder dos irmãos Castro em Cuba.
Designado como o único candidato, este civil de 57 anos foi confirmado pelos parlamentares por um período renovável de cinco anos, com 603 votos dos 604 possíveis, ou 99,83% dos votos, informou o Cubadebate, o portal oficial cubano na Internet.