ACNUR preocupada com condições "horríveis" de novos refugiados do Iémen
A agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou hoje as condições "horríveis" a que têm estado sujeitos os refugiados, requerentes de asilo e imigrantes sem documentos que têm chegado nas últimas semanas e meses ao Iémen.
© Reuters
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O porta-voz do ACNUR salientou que existem cada vez mais informações sobre alegadas extorsões, tráfico de seres humanos e deportações.
Muitos dos refugiados e imigrantes que chegam ao Iémen são presos, detidos, submetidos a abusos e depois obrigados a fazer a travessia por mar até à Europa ou entregues à força às mesmas mafias que os introduziram no país, adiantou Spindler na conferência de imprensa bissemanal da ONU em Genebra.
O ACNUR tem estado a tentar resolver, desde fevereiro, a situação de cerca de cem pessoas recém-chegadas do Iémen que foram presas e estão detidas desde então.
"As informações sobre abusos dentro das instalações de detenção são numerosas e alguns recém-chegados têm sofrido violência física e sexual", indicou o porta-voz.
Os sobreviventes descreveram ao ACNUR que foram baleados, espancados, violados, humilhados e forçados a ver execuções sumárias, tendo-lhes sido igualmente negada comida, disse o mesmo responsável.
Os refugiados e imigrantes provêm essencialmente da Somália e Etiópia, mas também do Sudão e Eritreia.
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