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Ataque à Síria? "A montanha pariu um rato"

Na opinião de Miguel Sousa Tavares, este foi um ataque "simbólico".

Ataque à Síria? "A montanha pariu um rato"
Notícias ao Minuto

22:49 - 16/04/18 por Filipa Matias Pereira

Mundo Sousa Tavares

Na madrugada do passado sábado, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido aliaram-se para bombardear três posições do regime de Assad em Damasco, após o alegado ataque químico à cidade então rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, às portas da capital síria.

Para Miguel Sousa Tavares, esta não é uma questão insanável porque, aliás, “já está resolvida com base na solução russa, que é o apoio ao regime de Assad”. Para o comentador, “a União Europeia e os EUA saíram de cena e aceitaram a solução russa, negociada com o Irão e com a Turquia, que no fundo é a repartição da Síria entre uma zona de influência russa, que coincide com o local onde está Assad e o regime Sírio, a zona de influência turca, a qual visa sobretudo controlar os curdos, e uma zona de influência iraniana”.

Este foi, na opinião de Miguel Sousa Tavares, “um ataque simbólico”, apesar de o final da semana passada ter sido marcado por um “ambiente de pré-guerra, quase de 3ª Guerra Mundial, a avaliar pelos desabafos no Twitter do presidente americano e das forças russas”. Depois “vimos que, afinal, e felizmente, a montanha pariu um rato. E aquilo que houve foram ataques limitadíssimos, previamente acordados com os russos, que não causaram uma única vítima”.

Numa intervenção num espaço habitual de comentário na antena da SIC, Sousa Tavares defende que o conflito sírio “está resolvido. A assistência síria acabou em Douma com os ataques químicos que Assad levou a cabo, cinquenta nos últimos quatro anos. Este foi o último e é sintomático que tenham adiado hoje a visita da inspeção das Nações Unidas, o que significa que estão a limpar o local. Com a retirada não só da Síria, mas de quase todo o Médio Oriente, levada a cabo pela política do ‘American First’ de Trump acredito que o pior da carnificina já passou”.

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