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EUA: Reclusos morreram a lutar por dinheiro, território e contrabando
O diretor das prisões do estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, disse hoje que a morte de sete detidos num motim de domingo foi uma luta por dinheiro, território e contrabando.
© Reuters
Mundo Carolina do Sul
O diretor das prisões, Bryan Stirling, disse que os telemóveis contribuíram para o alastramento dos confrontos na noite de domingo, no Lee Correctional Institute, em Bishopville. Disse ainda que os confrontos se iniciaram numa ala e pareciam estar controlados quando subitamente eclodiram em duas outras zonas do centro prisional.
Stirling referiu ainda que foram necessárias várias horas para restabelecer a ordem, mas quando uma unidade especial da SWAT entrou no edifício, os detidos terminaram com as violências.
O mesmo responsável disse que haviam apenas dois guardas em cada unidade, e que cumpriram as regras, que indicam que devem retirar-se caso estejam em minoria, e pedir apoio.
Os sete detidos mortos, com idades entre os 24 e os 44 anos, cumpriam penas entre os dez anos e a prisão perpétua.
Este incidente foi o mais violento dos últimos 25 anos em prisões dos Estados Unido, onde no total cumprem penas cerca de 2,3 milhões de detidos, o maior número à escala mundial.
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