Equipa da OPAQ ainda não entrou em Douma para investigar alegado ataque
O diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) adiantou hoje que os inspetores da organização ainda não entraram em Douma para investigar o ataque de 07 de abril, alegadamente com armamento químico.
© Reuters
Mundo Síria
Ahmet Uzumcu, o máximo responsável da OPAQ, disse hoje aos restantes membros do conselho executivo da organização que dois dias depois de ter chegado à Síria a equipa ainda não pôde entrar em Douma.
De acordo com Uzumcu, a explicação foi dada por responsáveis sírios e russos (a Rússia é o principal aliado do regime do Presidente Bashar al-Assad). Estes responsáveis, que participaram nas reuniões em Damasco, disseram à equipa que "ainda existem questões de segurança pendentes que têm de ser resolvidos antes de se poder proceder a esta mobilização".
O diretor-geral da OPAQ também disse que, em substituição de uma ida da equipa a Douma, as autoridades sírias ofereceram a possibilidade de os inspetores entrevistarem 22 pessoas.
Uzumcu disse esperar que se façam "todos os preparativos necessários... para permitir que a equipa se mobilize para Douma o mais rapidamente possível".
Ativistas da oposição sírios e equipas de emergência denunciaram um ataque com armas químicas em Douma no dia 07 de abril, acrescentando que este terá causado pelo menos 40 mortos.
O governo sírio e a Rússia negaram ter realizado qualquer ataque com armas químicas (proibidas internacionalmente).
Na madrugada de sábado, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido atacaram com mísseis posições sírias que supostamente albergavam este tipo de armas.
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