Assassinava as vítimas, comia, e usava o sangue e cinzas para pintar
A polícia venezuelana deteve hoje o "artista antropófago" que assassinou a vítima, comeu parte do cadáver e usou o sangue e as cinzas para fins artísticos.
© iStock
Mundo Venezuela
A captura foi confirmada, através do Twitter e do Instagram, por Douglas Rico, diretor do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), antiga Polícia Técnica Judiciária.
"Luís Alfredo González Hernándes foi capturado por agentes adscritos à sub-delegação de San José de Barlovento (a 120 quilómetros a leste de Caracas), pelo delito de homicídio", anunciou no Instagram.
Segundo o CICPC, "depois de uma série de investigações realizadas pelos agentes, devido a denúncias de pessoas desaparecidas (...), foram encontrados os restos de ossos humanos numa fazenda, que se presume sejam do proprietário, que foi [alegadamento] assassinado" pelo mesmo suspeito.
O homem, "depois de detido e num interrogatório, admitiu a sua culpabilidade, manifestando ter esquartejado a vítima e comido grande parte da mesma".
Disse também que tinha sido "contratado" pela vítima "para prestar serviço funerário, que consistia em matá-lo, comer parte do corpo e com o sangue e cinzas fazer pinturas num lenço".
No local foram encontrados documentos de identificação de pessoas alheias ao setor, que as autoridades estão a verificar se correspondem a denúncias de desaparecidos.
Foram também encontradas várias obras realizadas pelo artista.
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