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Panamá retira embaixador e pede a Caracas que faça o mesmo

O Panamá vai retirar o seu embaixador em Caracas e pediu ao Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que retire também o seu representante diplomático na Cidade do Panamá.

Panamá retira embaixador e pede a Caracas que faça o mesmo
Notícias ao Minuto

06:11 - 06/04/18 por Lusa

Mundo Nicolás Maduro

A decisão do Panamá foi anunciada na quinta-feira, horas depois de Caracas ter suspendido, por 90 dias, as relações com 22 pessoas e 46 entidades jurídicas panamianas.

"O Governo do Panamá decidiu retirar o seu embaixador na Venezuela, Miguel Mejía, e solicita ao Governo venezuelano que retire o embaixador acreditado no Panamá, Jorge Durán Centeno", indicou, em comunicado, do Ministério das Relações Exteriores panamiano.

Na nota, a diplomacia panamiana sublinhou que "após analisar as medidas da Venezuela, o Governo panamiano tratar-se de uma reação política que carece de fundamento, adotada fora do marco jurídico internacional, em represália pelas ações anunciadas pelo Panamá".

"As autoridades panamianas estão a avaliar o impacto das medidas [venezuelanas], em termos económicos e comerciais, para identificar outras possíveis ações futuras", indicou a nota.

O Governo de Maduro suspendeu na quinta-feiras as relações económicas e financeiras com 22 pessoas e 46 entidades jurídicas do Panamá, numa medida para proteger o sistema financeiro venezuelano.

A suspensão tem lugar durante 90 dias, renováveis, e entre as pessoas abrangidas pela medida está o Presidente do Panamá, Juan Carlos Valera, a ministra de Relações Exteriores panamiana, Isabel de Saint Malo, o ministro da Presidência, Álvaro Alemán, e a ministra de Governo, Maria Luísa Romero.

Segundo o texto da resolução venezuelana, as medidas devem-se "ao uso recorrente do sistema financeiro panamiano, por venezuelanos, para mobilizar dinheiro e bens provenientes de delitos contra o património público.

A 30 de março passado, o Panamá decretou sanções contra o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, 54 funcionários governamentais e 16 empresas venezuelanas, por "alto risco" em matéria de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e de armas de destruição maciça.

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